Das promessas não cumpridas

A edição deste final de semana está marcada por promessas. Promessa de regularizar nosso Balneário Municipal – o Baixio – e que não parece se efetivar logo; promessa de garantir mais segurança no trânsito próximo ao Hospital Unimed – e que não parece se efetivar; promessa de reforçar a sinalização da rua Campos Neto, local de graves acidentes – o que também não se efetivar.
“Vamos fazer estudos”, “vamos fazer análises”, “vamos tomar providências” são os posicionamentos recebidos em todas as outras vezes que esses problemas figuraram em nossas páginas nos últimos meses. É nosso papel como jornal, afinal, apontar e fiscalizar as necessidades de nossa comunidade, buscando ouvir os munícipes e também o poder público sobre os problemas e as possíveis soluções.
Existe muita burocracia e questões orçamentárias, claro, o que é inegável. Existe também a responsabilidade de cada um, que precisa existir. Mas o tempo passa…
O tempo passa e o patrimônio sem ser aberto ao público acaba depredado por invasores. O tempo passa e as pessoas vão curtir o lazer em outras cidades, gastando seu dinheiro na economia de outros municípios. O tempo passa e veículos acabam envolvidos em acidentes. O tempo passa e pessoas morrem atropeladas em vias mal sinalizadas.
Queremos notícias felizes. Queremos que os estudos, os projetos, as análises e as providências se efetivem em melhorias. Serão publicados, sem dúvida, com todo o destaque. Mas, por enquanto, ficamos apenas com matérias como essas de hoje, em especial a de um vereador que buscou o Ministério Público como forma de forçar uma melhor atenção às necessidades de seus eleitores. Enquanto isso, o tempo continua passando.

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