Passar horas, dias ou anos cuidando de uma pessoa doente é um trabalho que exige muito amor, dedicação e preparo. Estar sempre pronto para ajudar o próximo é uma escolha linda e de muito altruísmo. O Ibiá Saúde de hoje fala sobre esses profissionais, que dedicam seus dias ao próximo e, muitas vezes, acabam negligenciando a sua própria.
Eles passam dias e noites, feriados e finais de semana, cuidando da saúde e do bem-estar alheio. São profissionais que precisam de muita especialização, conhecimento e um preparo emocional e psicológico enormes. Eles vivem de incertezas. Incerteza se darão conta dos seus trabalhos, incerteza se verão seus pacientes melhorar ou piorar. Incerteza se passarão o próximo Natal ou aniversário junto aos seus familiares ou trabalhando, para cuidar do próximo. E, em casos mais críticos, como profissionais de Unidades de Terapia Intensiva ou de cuidados paliativos, a dúvida, muitas vezes, perpassa a possibilidade de nem ver o paciente no dia seguinte. Isso pode ser assustador para muitas pessoas. Não tem como acostumar e tampouco como deixar de se envolver com aqueles que ali estão.
Os profissionais da saúde exercem funções que poucos teriam coragem para executar. Eles precisam ser valorizados e, mais do que elogios, necessitam de cuidados. Afinal, como eles proporcionarão atendimentos de excelência se não estiverem bem, física e emocionalmente?
Cuidar de quem cuida é um gesto de carinho e, sobretudo, de responsabilidade. É, também, uma forma de cuidar melhor dos pacientes e de garantir que o tratamento dispensado a eles seja o mais adequado possível. Afinal, são seres humanos, com emoções, com possibilidade de ficarem doentes ou ter um dia péssimo. Tanto quem é cuidado, quanto quem cuida.
Essas iniciativas que valorizam a atenção a quem dedica a vida ao próximo, são fundamentais. Elas possibilitam que os pacientes e, sobretudo, os profissionais, tenham um atendimento humanizado e de qualidade. E isso reflete na sociedade.