Atualmente, muitas campanhas de saúde são feitas a partir da eleição de um mês de conscientização e de uma cor símbolo. As mais conhecidas – e que deram início às demais ações – são o Outubro Rosa e o Novembro Azul. O primeiro já está nas ruas em atenção à saúde da mulher e com apelo especial à prevenção ao câncer de mama. Já o Novembro Azul logo estará incentivando ações de conscientização e promovendo a saúde dos homens.
Caminhadas alusivas à campanha, palestras, incentivo à prevenção e ao diagnóstico precoce, a oferta de tratamento e atenção aos pacientes são alguns dos muitos fatores que dão importância a essas iniciativas. Estamos falando de promoção à saúde. Tema que deve ser tratado com responsabilidade e deixando de lado os preconceitos. Não se trata de “pintar” a cidade de determinada cor, colocar lacinho na lapela ou trocar a foto do perfil em rede social apenas para demonstrar apoio. É bem mais do que isso.
Toda mulher no perfil /idade indicados tem acesso a mamografias anuais? As que têm o diagnóstico de câncer recebem tratamento com a agilidade que a doença exige? E aquelas em tratamento ganham todo o apoio físico e psicológico? Após vencerem as batalhas, elas terão auxílio para “recomeçar”? São tantos os desafios que os 12 meses do ano poderiam também ser “rosa”. Ainda que a campanha tenha uma delimitação de tempo, nossa preocupação com a saúde da mulher não pode ter limites.