Em alguns dias estaremos comemorando os 200 anos da Independência do Brasil. Os últimos dois séculos foram de transformação e desafios em diferentes aspectos, mas, sobretudo, no que tange a educação brasileira. Passamos, neste período, de uma sociedade praticamente sem escolas para um país em que o ensino público é amplo e abrange quase todas as crianças.
A infraestrutura das instituições pode – e deve – ser questionada, assim como a valorização dos professores e o estímulo aos alunos. Mas é preciso, também, enaltecer o papel que os educadores desempenham no desenvolvimento da nossa sociedade. Um gravador de áudio, nas mãos de um professor, pode virar um instrumento que dá vida a grandes projetos. Alguns canos, hotaliças e água viram um projeto de aquaponia, exposto como referência a todo o Estado; e uma casa amarela dá vida à imaginação dos Miudinhos com o auxílio das educadoras.
Esses são apenas alguns dos exemplos do que os professores são capazes de estimular em seus alunos, sejam crianças, adolescentes ou adultos. Eles merecem ser reconhecidos, valorizados e capacitados.
Afinal, a sociedade muda constantemente e a escola é o seu espelho. O ambiente escolar reproduz, em escala micro, as vivências, dores e desafios dos alunos e, mesmo que haja acompanhamento dos pais, os professores são protagonistas desse processo. Por isso, o preparo é constante, nas mais diversas situações. Capacitações como a que ocorreu recentemente, em que os Bombeiros de Montenegro preparam servidores da educação para realizar procedimentos de primeiros socorros, tão fundamentais para que tragédias sejam evitadas no ambiente escolar.
Capacitar e valorizar os profissionais da educação é uma forma de garantir que a nossa sociedade seja melhor, que o futuro esteja em boas mãos e que a nossa educação seja, cada vez mais, motivo de orgulho.