Quase metade da humanidade não terá água suficiente para suas necessidades básicas dentro de pouco mais de 30 anos, calcula a Organização das Nações Unidas. É preciso agir desde agora, senão nós, nossos filhos, nossos netos e demais descendentes terão suas vidas colocadas sob risco por conta da falta de um elemento simples — porém vital — para a existência humana.
Diante deste cenário sombrio, o que é possível fazer? Cada um assumir a sua parte. O que fazemos com o óleo de cozinha usado? Onde colocamos as lâmpadas queimadas? Para onde mandamos os pneus velhos? Separamos o lixo orgânico do seco? Priorizamos embalagens recicláveis? Consumimos com responsabilidade? Onde depositamos móveis velhos? Usamos a água de forma racional?
As perguntas são inúmeras, mas as respostas ainda não vêm no tempo que deveriam vir. O planeta tem pressa e todos precisamos agir. Infelizmente, Montenegro não trata o seu esgoto doméstico, cujo destino é o Rio Caí, paradoxalmente a fonte de captação usada pela Corsan para abastecer nossas casas. Não há algo errado neste processo?
É neste contexto que se propõe a agir o Olho D’Água, um projeto de educação que desde 2011 o Jornal Ibiá desenvolve de mãos dadas com uma série de parceiros. As ações logo estarão nas ruas. Engaje-se e faça a sua parte dentro de casa e fora dela — inclusive cobrando comprometimento do poder público.