Ao divã

De 4 a 13 de outubro, os moradores do Vale do Caí terão a oportunidade de se divertir em mais um grande evento. A Oktoberfest chega a sua 15ª edição, promovendo os potenciais de Maratá, da cultura germânica aos negócios, da produção primária ao turismo. Milhares de visitantes são esperados no Parque Municipal em dois finais de semana de intensa programação, incluindo shows nacionais, como a dupla sertaneja Bruno e Barreto.
Logo depois, de 7 a 10 de novembro, é Pareci Novo que convida os vizinhos para conhecer todo seu potencial na cadeia produtiva de flores e mudas e na citricultura, que sustentam a economia local. Com uma programação variada, a festa terá, entre outras atrações, o show de Guilherme e Santiago e a apresentação dos tradicionalistas César Oliveira e Rogério Mello. Melhorias na praça e construção de uma rua coberta preparam a já acolhedora cidade para o evento. Antes disso, em 25 de outubro, Brochier elege as soberanas da Expofesta de 2020.
Em comum, todas estas iniciativas têm a grande participação das comunidades, seja na organização de desfiles, na exposição dos seus produtos ou simplesmente no embelezamento da cidade. É comum ver famílias unidas na limpeza de seus terrenos, na pintura de casas e no plantio de flores e folhagens para receber os visitantes num ambiente organizado e agradável. Sob a liderança das prefeituras, comissões trabalham o ano inteiro no acerto dos mínimos detalhes para que tudo funcione com a perfeição de um relógio.
É possível fazer algo semelhante na Cidade das Artes? Com certeza, mas antes disso precisamos de algumas horas no divã para refletir por que os montenegrinos têm tanta dificuldade de se unir em torno de um objetivo comum. Nas horas de grande necessidade, somos solidários e colaborativos, mas, na maior parte do tempo, apenas reclamamos. E quando alguém tem uma boa ideia, ou ignoramos ou boicotamos. Já tivemos grandes festas em Montenegro, mas deve demorar para que algo assim ocorra novamente. Primeiro, precisamos encontrar a cura para nossa falta de união. Talvez Freud explique.

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