À espera de explicações

“À mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta”. A máxima vem lá da época do Império Romano, antes mesmo do nascimento de Jesus. Contudo, cai como luva na Prefeitura de Montenegro, mais de dois mil anos depois. Sobre o Palácio Rio Branco pairam pesadas nuvens de suspeita. A comunidade montenegrina, em uníssono, questiona-se qual a dimensão das fraudes que foram cometidas junto ao Executivo Municipal.

Pergunta-se, também, de que forma tem sido usado o dinheiro público montenegrino, que por sinal não tem sido suficiente nem para manter os postos de saúde abertos, tampouco para recuperar as ruas com pavimento em más condições, muito menos para “obras enterradas” — caso de sistemas de tratamento de esgoto doméstico, ainda inexistente. De um lado, faltam recursos para serviços básicos; de outro, sobram para superfaturar contratos.

Diante desta absurda inversão de prioridades e total descaso com a coisa pública, as atenções voltam-se ao prefeito Luiz Américo Alves Aldana, cuja culpa (ou não) é um ponto ainda a ser esclarecido. É fundamental ele vir a público neste momento a fim de pôr tudo em pratos limpos. Explicar cada contrato, cada licitação, cada suspeita. Agora, prefeito, é a hora que Montenegro mais precisa do senhor.

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