Dois toques

Entramos no último ano da boa gestão do Executivo Municipal, sob o comando da dupla Gustavo Zanatta, Prefeito, e seu vice Cristiano Von Rosenthal Braatz. E não há porque negar que ambos desempenham excelente trabalho em prol da cidade e da população de Montenegro. E isso não sou apenas eu que afirmo, mas é o resultado incontestável dos levantamentos realizados por ocasião das pesquisas de avaliação dos municípios brasileiros, como no caso do “Anuário As Melhores Cidades do Brasil ”, em suas mais recentes edições, 2022 e 2023.

Por seu modo responsável e inteligente de gerir o município, Gustavo Zanatta foi merecedor do troféu “Prefeito Inovador”, em 2022, o que só vem corroborar o entendimento de que desempenha bem o seu mister. Também em 2022 Montenegro recebeu nota A no Ranking do Tesouro Nacional – Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi).

Mas há que se atentar para dois importantes aspectos. O primeiro deles é que, se a gestão está tão eficaz, isso decorre não só de um bom comando maior, mas sim de um conjunto de forças que, por vezes até anônimas, são imprescindíveis. E, o segundo aspecto que particularmente me preocupa, é o fato de que em time que está ganhando qualquer perna de pau quer jogar. Ou seja: é necessário que se mantenha uma distância prudente de pessoas que apenas por puro oportunismo cinicamente se aproximam.

Na minha leitura, para que esse time permaneça sendo vitorioso e continue entregando aos montenegrinos bons resultados, duas coisas são essenciais. A primeira é reconhecer e valorizar o corpo funcional qualificado existente, a base, o eixo, o pilar de sustentação do governo, o núcleo intelectual extra cúpula que, em obediência e fidelidade à própria cúpula de comando, toca com maestria o administrativo, o jurídico, o legal e o braçal que fazem as coisas acontecerem. Isso é de uma relevância ímpar! Ter ciência e reconhecimento, admiração e gratidão por pessoas que, como já afirmado acima, por vezes até mesmo no anonimato são absolutamente indispensáveis.

A exemplificar, para melhor contextualizar cito duas pessoas sem as quais Montenegro pouco ou nada teria avançado nos complexos processos de REURB. São essas a servidora de carreira Mainara Kuhn, Diretora de Habitação, jovem e brilhante advogada, formada pela UFRGS, estudiosa e abnegada profissional, direta e pessoalmente responsável pelo sucesso dos processos de regularizações fundiárias já concretizados e em andamento, bem como, também, o pulmão dos processos que visam a aquisição de moradias nos programas habitacionais de Montenegro, e que dependem de uma complexa e difícil tramitação dentro e fora da prefeitura. O outro nome que eu cito é o do brilhante advogado José Vitor Cardoso, Assessor Especial, igualmente jovem, incansável nas suas análises sobre os meandros que norteiam e impedem todas as possibilidades de, por qualquer cochilo, se cometer irregularidade ou ilegalidade. Fiel escudeiro da gestão, soma-se ele ao talento da Dra. Mainara e ambos blindam a administração e a fazem avançar no quesito habitação.

Sendo assim, dois toques. A gestão é boa porque tem quadros competentes. Mas olho aberto nas aves de rapina que queiram passear de carona no que não produziram. Trancas nas portas por vezes é bom.

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