O homem está condenado a ser livre (Jean Paul Satre). Sendo assim, todos nós somos responsáveis por nossas escolhas. Conscientes dessa liberdade e responsabilidade existenciais, temos que ter, como objetivo único, a nossa felicidade. Somos humanos e, como tal, temos que, antes de tudo, ter essa consciência.
A todo momento, durante nossa vida, temos que fazer escolhas. Sendo assim, por que não escolher as boas, as que nos tornam felizes, as que nos fazem bem? Jamais devemos nos conformar com uma situação desagradável, pois somos livres e devemos ser responsáveis por nós mesmos. Nem devemos culpar os outros por nossa infelicidade. Devemos, sim, ser seletivos. Vamos nos construindo, como pessoa, ao longo de nossa existência. E, sendo assim, humano, e como tal, não somos perfeitos. Mas, tudo bem… chegamos no ponto, se necessário for, de reavaliar nossas escolhas, nossa maneira de conduzir nossa vida. Dar um basta no ócio existencial e partir para a luta. Essa deve ser com nós mesmos, pois só nós podemos mudar o que nos faz mal, que nos torna infelizes.
Querer ser feliz não pode ser associado com egoísmo, e sim com a busca de uma existência própria significativa e satisfatória. Se os outros nos imputarem que somos egoístas, azar o deles. Quando estamos bem com nós mesmos, felizes e com escolhas acertadas, aquelas pessoas que realmente importam para nós serão beneficiadas com essa nossa situação. Tanto a felicidade como a infelicidade são contagiantes. Se estamos arrependidos com alguma escolha que nos coloca em uma situação infeliz, o que nos resta é chutar o balde e buscar o rumo certo. Doa a quem doer. Pois, se continuarmos com essa escolha mal feita, só nós sentiremos a dor da infelicidade. Liberdade implica responsabilidade. E, como diz o filósofo mencionado, “o homem está condenado a ser livre”. O mencionando ainda diz “O inferno são os outros”, referindo que essa é uma desculpa de quem não tem a consciência de si mesmo.