Somos filhos de Deus! Essa certeza deve ser semeada, regada e colhida por nós, dia após dia. Ele é a nossa inspiração para bem vivermos. Está conosco, permanentemente, guiando nossos passos. Muitas vezes, não O percebemos e nos vitimizamos, julgando-nos sós. Porém, sejamos mais atentos, pois, nos mínimos detalhes, sentiremos a Sua presença.
Nosso Pai compreende e aceita nossos erros com bondade. E quando nos damos conta de nossos atos errôneos, diante do arrependimento sincero, Deus não vacila em nos perdoar. E nós, perdoamos nossos irmãos? Sigamos a orientação do Evangelho segundo o Espiritismo: “Olvidai o mal que vos hajam feito e não penseis senão numa coisa: no bem que podeis fazer.”(Capítulo X – Os que são misericordiosos – Perdão das ofensas)
Somos filhos de Deus! Como seres imperfeitos, necessitamos aprender. Planejamos, ainda na Espiritualidade, tudo o que enfrentaríamos aqui na Terra. Estávamos cientes do nosso planejamento! Então, diante da dor que surge, primeiro a aceitação que não significa passividade. Aceitar o fato como um desafio que podemos superar, uma vez que nós mesmos nos impusemos tais sofrimentos, visando unicamente à nossa evolução espiritual. Deus compreende e perdoa nossas falhas e nós compreendemos que, somente através da dor, o aprendizado é mais eficaz? O ditado já nos diz: “A dor ensina a gemer.”
Muitas vezes, vacilamos; no limite de nossas forças e nos julgando pequenos, desejamos fugir, correr sem olhar pra trás, desaparecer por completo! Seria esse o caminho? Não! Nessas ocasiões é que a proximidade com Deus acontece, pois naturalmente a Ele recorremos! E nos conscientizamos que as dores vivenciadas nos pertencem, a fim de evoluirmos moral e espiritualmente.
Somos filhos de Deus e Ele nos ama infinitamente. Sabedores deste Amor, o que nos resta? Viver na fé, na busca permanente da superação das nossas imperfeições. Como? “…no bem que podeis fazer.” O melhor caminho? O da caridade! Esta ação que envolve e abraça outros sentimentos, que encanta nossa maneira de viver e de olhar o mundo: diante de uma palavra áspera, a compreensão de que o irmão que a proferiu clama por amor; diante de uma tragédia, a solidariedade que aflora; diante da dor, o alívio num olhar, num afago.
E assim, como filhos de Deus, trilhemos o caminho da Caridade que nos levará a vivenciar paciência, bondade, humildade, respeito; nela, sentiremos o Amor de Deus em nós; no bem praticado, o amor ao nosso Pai e a paz tão almejada.