Um mistério impressionante chamado Linhas de Nazca

Com certeza, nossa passagem pelo Peru ganhou um novo grande marco. As Linhas de Nazca, localizadas em uma das regiões mais desérticas da América Latina, são intrigantes e até hoje são motivos de pesquisas e estudos de arqueológicos e historiadores do mundo inteiro.

Os Nazcas viveram nessa região até 700 anos antes dos incas, ou seja, entre 400 e 650 d.C. e foram eles que criaram um cenário completo composto por mais de 70 figuras com formas e tamanhos variáveis, que representam animais, seres humanos, linhas e formas geométricas. Algumas delas, inclusive as que foram descobertas há poucos anos, parecem destacar o contato do povo Nazca com extraterrestres. Denominados “ET” e “Astronauta”, os desenhos têm olhos grandes, antenas e um deles uma cabeça triangular. Claro que isso é uma suposição não comprovada.

As principais teorias defendem que os desenhos tenham sido feitos com objetivo religioso. Levando em consideração os tipos de animais e a direção das principais linhas – que apontam para o rio -, a ideia é que eram uma maneira de pedir às divindades água e fertilidade, as principais preocupações de quem vivia no deserto na época.

As Linhas de Nazca foram eleitas Patrimônio Mundial pela Unesco e, por isso, não é possível visitá-las de pertinho. Porém, muitas agências da cidade de Nazca oferecem vôos panorâmicos para ver de cima os desenhos e formas. Além disso, para quem não quer gastar (como a gente), estão instaladas na estrada algumas torres, miradores, de onde é possível avistar algumas figuras.

Como as linhas se mantêm?

Todas as figuras foram feitas com linhas rasas no próprio solo, tirando a primeira camada de areia (mais escura), deixando a parte mais clara em evidência. Elas foram limpas pela primeira vez por Maria Reiche, uma alemã que dedicou 50 anos da sua vida a estudar e manter as linhas de Nazca.
Porém, segundo o Astrônomo Edgardo, que administra um Planetário em Nazca, as linhas estão localizados em um deserto que tem aproximadamente uma hora de chuva por ano. Ou seja, não tem água suficiente para destruir os desenhos.

Uma parada no Oásis
Entre Nazca e o litoral peruano, está Ica, a cidade onde está localizado o Oásis Huacachina. Um oásis exatamente como imaginamos, com um lago, palmeiras, dunas gigantes e muito calor. A chegada lá é tranquila, com uma estrada de asfalto que liga Ica ao local.
O lugar é bem preparado para receber os turistas: possui restaurantes, hotéis, estacionamento, pequenos comércios e atrações bem bacanas. A principal delas é o passeio de buggy pelas dunas. Escolhemos subir a montanha de areia com as pernas mesmo (quase morri) para ver o pôr-do-sol e podemos dizer que é imperdível.

Por que não fomos a Machu Picchu
Antes de qualquer coisa: se você nunca foi a Machu Picchu, no Peru, vá! Como diz meu pai, “todo ser humano devia ter a oportunidade de uma vez na vida pisar nesse lugar”. É mágico, é impressionante, por vezes inexplicável, é MARAVILHOSO!

Então, por que saímos de Cusco e não fomos a essa maravilha do mundo? Primeiramente, porque já havíamos ido. Em 2015, estivemos em Cusco durante as férias e fomos a Machu Picchu. Mas, gente, esse é um rolê bem carinho. O principal motivo é que não tem estrada até lá, então, é preciso escolher entre os transportes disponíveis. O mais comum é o trem, como fomos em 2015.

Porém, as passagens não baixam de 30 dólares por pessoa. Esse é um caminho lindíssimo, em meio à selva, passando por pequenas vilas. Na época, foi a melhor opção pra nós, mas, hoje, não é viável.

Existe uma opção mais barata? Existe! Mas demanda um bom preparo físico, já que inclui 15 quilômetros de caminhada, sendo que três são subindo a montanha. Os viajantes mais econômicos costumam escolher essa opção: van até a Hidroelétrica, 12 quilômetros de caminhada pelo trilho do trem até a cidade de Águas Calientes, pernoite aí, mais três quilômetros até Machu Picchu.

Ao escolher o caminho pela Hidroelétrica, se paga somente a entrada no parque, que custa aproximadamente R$ 190,00 para estrangeiros.

Onde estamos
Chegamos à praia! Depois de meses de montanhas, com uma passada rapidinha pelo litoral, agora chegamos na praia pra ficar. Estamos em Paracas, ao sul de Lima, capital peruana. Vamos seguir pela costa até chegar no Equador. Delícia!

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