Na madrugada de 24 de fevereiro a Rússia passou a atacar a Ucrânia. Bombas caiam enquanto a população ainda dormia. Ataques coordenados onde não se esperava, já que as tropas estavam guardando as fronteiras e as investidas iniciaram contra a capital Kiev e outras nove regiões. O presidente Russo disse pouco antes que estava tomando essa decisão para proteger cidadãos russos que estavam em perigo na Ucrânia.
O conflito era esperado, porém, havia ainda uma tentativa de negociação, já que a incursão ao país vizinho não tem precedente algum para acontecer a não ser interesses nas riquezas do vizinho, inclusive, com ameaças de retaliação Russa (e aliados) a todo e qualquer país que tentar apoiar a Ucrânia, com seu exército pequeno, porém, corajoso.
Mas o que esses ataques e ameaças veladas de guerra nuclear podem afetar no mundo?
A Rússia não é apenas um país cheio de neve, pobre e onde todos bebem vodka.
Na década de 90 quando privatizou praticamente tudo, o país começou a virar uma potência. Algumas fontes relatam que o gélido país detém aproximadamente 30% da economia mundial. Levando em consideração que no globo terrestre diversos países são improdutivos, estamos beirando um grande colapso.
E no Brasil, isso afeta em alguma coisa?
Claro!
A Rússia faz parte da APEC (Asia Pacific Economic Cooperation), um bloco econômico que tem por objetivo, transformar as águas do Oceano Pacífico numa área de livre comércio e que envolve ainda economias asiáticas, americanas e da Oceania. Junto a isso temos o Bloco Econômico BRICS, dos quais fazem parte Rússia, Brasil, China e atualmente a África do Sul.
Este último parágrafo mostra que podemos ser em demasia prejudicados, uma vez que a China mostrou apoio à Rússia e também possui tecnologia bélica nuclear para acabar com “inimigos” que ameacem a liberdade, que todos sabemos não existir em nenhum dos dois países.
De imediato, teremos as Bolsas mundiais despencando, sendo assim a Bolsa de Valores Brasileira seguirá as mesmas tendências. Logo em seguida, aumento de combustíveis e bens de consumo. Alimentos aumentarão exponencialmente e dependendo da posição que o Brasil tomar, embargos russos e chineses virão e poderá afetar a agricultura local, já que grande parte dos fertilizantes são importados da Rússia e associado à estiagem, teremos caótica falta de alimentos, se o país não possuir um bom estoque de grãos e demais bens provenientes do agro.
Por outro lado, não podemos apoiar uma guerra onde o agressor vem estrategicamente planejando ganhar território e ainda mais poder mundial, já que a Ucrânia é rica em gases, minérios e tem, como a Rússia, uma vasta agricultura.
Carlos Eduardo Vogt
Enfermeiro