Podem me xingar e falar que estou errado. Podem falar que é a depressão ou o câncer. Alguns dirão que a AIDS é o grande mal, ou os vírus que surgem do nada para logo depois a cura misteriosamente aparecer…
Mas não, o mal do século é a soberba!
Seres humanos achando que são superiores a outros humanos pois têm mais dinheiro se julgam detentores de algum conhecimento específico. A soberba de quem nunca teve nada na vida e, do nada, se vê político.
Considero, aliás, a classe política, sem generalizar obviamente, algo fora de qualquer tipo de padrão. Acham que são donos da cidades, estados e até do país. Não admitem que não sejam tratados com o prefixo de doutor e, por menor que seja o desagrado que acham ter sofrido, humilham pessoas sem dó nem piedade.
Mas a tal da soberba não está só nas classes que citei. Existem pessoas menos favorecidas que acham-se no direito de ofender outras pessoas por motivos fúteis. Aliás, não há motivo para “pisar” em quem quer que seja.
O grande problema é que, muitas vezes, até percebermos que a pessoa é um lobo que se veste em pele de cordeiro, ela já causou estragos irreparáveis, sejam eles físicos ou mentais.
Alguém aqui já deve ter lido a frase “uma chefia ruim adoece o funcionário”. É a soberba, mais uma vez, causando danos!
Aprendi, com o passar dos anos, que jamais devemos subestimar quem quer que seja e, também, que não devemos pisar nas pessoas. Uma boa conversa, muitas vezes, resolve o que gritos e ameaças acabariam de estragar.
E depois da soberba, na minha humilde opinião, o outro grande mal é a mentira. Quando indagados sobre erros cometidos ou mal feitos, descaradamente sorriem e dizem que desconhecem tal assunto ou situação.
Infelizmente somos obrigados a conviver com isso sempre, a todo o momento, mas geralmente um dia isto acaba sendo descoberto. Os únicos que sempre se safam são os políticos, que a cada quatro anos, por pior que sejam de caráter, tornam-se ovelhas, procurando votos e prometendo mudar o mundo.
E tem gente que ainda vai nas conversas.