No dia em que eu morrer

Existe uma música de um artista que admiro muito, chamado Nei Van Sória, que fala sobre “O dia que eu morrer…”, uma bela poesia de um de seus álbuns da carreira solo.
Num dia como hoje, de reflexão, penso o que ocorrerá no dia em que eu morrer.
Além do corpo físico parar de funcionar organicamente, o que será que ocorrerá com o espírito?
Alguém choraria?
Será que eu receberia flores?
Se não me engano, já escrevi a respeito. É curioso pensar que organicamente, um dia, tudo irá parar de funcionar e todos iremos morrer. Mas morreremos fisicamente e espiritualmente?
Acho que, a esta pergunta, posso parcialmente responder que há pessoas que mantêm o corpo “vivo”, mas o espírito mergulhado em um buraco negro sem fim. Alguns dizem ser carma, outros afirmam ser fases pelas quais devemos passar até a purificação total.
Confesso achar o assunto por demais curioso, mas as respostas às minhas perguntas podem, de certa forma, ter algum tipo de especulação, mas nada comprovadamente concreto.
Então, acho melhor viver na curiosidade e, quando chegar a hora, descobrir, do que ficar perdendo tempo e depois saber que nada muda, somente ganhamos outro corpo que repetirá o mesmo processo orgânico até acabar suas funções vitais.
Organicamente falando, sem entrar em questões espirituais e parafraseando Nei Van Sória: “no dia em que eu morrer, não me mande flores…”.
Vamos viver intensamente o hoje, pois ontem é passado e amanhã não sabemos o que o futuro nos reserva. Então, sorria mais, agradeça mais, seja gentil. Dê bom dia, boa tarde ou boa noite mil vezes para todos, mesmo que já tenha feito isso. Não dói e faz bem.
Sorrir sem ter motivo. Sorrir para as pessoas. Ajudar o próximo (sem propaganda), elogiar, são coisas que não custam nada e podem mudar o dia de alguém.
Pense nisto!

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