Com os atuais acontecimentos na Ucrânia e talvez uma promessa iminente de guerra nuclear, fico pensando como seria o fim de tudo!?
O que sentiríamos?
Para onde seríamos levados e principalmente, se a morte seria lenta ou rápida, uma vez que, como alvos secundários, ou alvos colaterais, teoricamente, se bombas nucleares explodissem lá nos países do Tio Sam, os efeitos chegariam de forma lenta e trariam consequências a longo prazo, aqui na terra dos Bolsomions ou dos Luladrões.
Mas certamente deveríamos pensar isso a cada segundo, já que a vida nada mais é do que a passagem que nosso corpo faz por aqui e para tanto, pode a qualquer momento simplesmente terminar…
Mas será que passar muito tempo pensando como será nossa morte e revivendo coisas que aconteceram no passado, não vamos acabar deixando de viver o presente?
Talvez por pensamentos bobos que assombram nossas cabeças, ou ainda, aqueles pensamentos que chegam e não querem mais sair, nos sentimos escravos de nosso cérebro.
Não é para menos, já que o cérebro é o cara que manda em tudo. Até na hora de morrer é o último que permanece. Seria como se um navio estivesse afundando e nosso cérebro fosse o capitão, que só sai depois que não há mais o que fazer a não ser ir embora e, deixar que outra vida venha, no caso onde a metáfora deixa de ser o navio afundando e retorna a ser vida. Para quem crê, o espiritismo diz que após “pagar” tudo o que precisa na terra, finalmente nossa alma descansará, em algum lugar com paz. Muitos buscam essa paz em vida, mas acredito que a paz do espírito teremos apenas quando tudo estiver bem certinho neste plano.
Já que a única certeza que fatalmente temos é a morte, quem sabe vamos deixar o passado para lembrar de vez em quando, o futuro como uma boa surpresa e vamos viver o AGORA, pois essa vida viveremos apenas uma vez, na próxima ninguém sabe como reencarnaremos.
Então se a morte for tranquila ou violenta, ela virá, deixe a hora certa para descobrir.
Quem sabe as ameaças de agora sejam um grande blefe ou ainda, algo para constar nas páginas negras da história que serão contadas aos nossos filhos e netos nas classes de história.
Um amigo há poucos dias trouxe a um grupo um antigo provérbio oriental que acredito ser bastante pertinente ao momento…
Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis geram homens fracos, mas homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis geram homens fortes.
Tudo é um ciclo!
Vamos apenas viver ele, sendo fortes, tentando contradizer o provérbio e tornar as coisas fáceis e nos mantermos ainda mais fortes.
E por favor, vamos tentar deixar essa geração menos chata e com menos “mimimi”. Já temos problemas suficientes para nos preocupar.
Carlos Eduardo Vogt
Enfermeiro