É fake, é book, é news…

Há poucos anos atrás entramos na era das redes sociais. Foi um advento maravilhoso, que veio para mudar a forma com que seres humanos relacionavam-se entre si. Foi basicamente igual o advento do telefone celular. Trouxe liberdades e não havia mais a necessidade de estar perto um do outro para que houvesse contato.

Nascia então um tal Orkut. Demorou um pouco para virar mania, mas com a proposta inicial, de integrar e juntar pessoas em comunidades virtuais, onde todos poderiam interagir com aqueles que participavam, mesmo não precisando estar frente a frente, logo virou febre mundial. Brasileiros bateram recordes incríveis, sendo o povo que mais usou esta ferramenta.

Infelizmente, com o passar do tempo o Orkut virou algo maçante e comercial. Os jogos que disponibilizava era um chamariz para o consumismo exagerado. Quem aqui nunca pensou em comprar mais créditos para que sua “fazendinha” fosse a melhor entre os amigos de jogo? Conheço pessoas que viravam a noite esperando para poder colher e pontuar. Confesso que fui um deles.

Com a comercialização exagerada dentro da plataforma, muitas pessoas acabaram deixando de lado o Orkut e quando a coisa começava a esfriar nas comunidades virtuais para os lados “Orkuteanos”, surge o pai das redes sociais, o Facebook. Surgiu tímido, com a proposta única de integrar e aproximar pessoas. Uma plataforma bem mais enxuta e fácil de usar.

Alguns anos depois, o Facebook é um dos maiores responsáveis por tudo o que há de bom ou ruim no Brasil. Não sei se em outros países do mundo o aplicativo ou plataforma é tão usado.

O que preocupa alguns é que a forma com que estão usando a ferramenta. Hoje dentro deste mundo, além das lamentações rotineiras, presenciamos uma enxurrada de notícias falsas, tendenciosas e mal-intencionadas que, muitas vezes direcionadas a determinadas pessoas, poderá ter o poder de denegrir a imagem ou até mesmo fazer com que hajam complicações judiciais contra o “alvo”.

Já não se usa mais o Facebook para integrar com amigos ou para admirar belas imagens de passeios feitos ou ainda, conhecer lugares paradisíacos sem sair de casa. Usam o Facebook para atacar pessoas e fazer coisas erradas. Plantam notícias falsas que são inadvertidamente compartilhadas entre milhões de pessoas e até que provem que é ou não verdade o estrago já está feito.

Portanto, penso que, algo que começou errado, pois a ferramenta foi de certa forma roubada dos verdadeiros criadores, não poderá dar muito certo, mesmo que, já tenham comprado outras redes sociais de grande uso. Por falar nisto, estamos vivendo a comercialização do Facebook e Instagran. Daqui algum tempo, será que a máxima de que o Facebook sempre será de graça vai cair?

E agora temos o metaverso…

O que será que vem por aí?

Carlos Eduardo Vogt
Enfermeiro

Últimas Notícias

Destaques