A Serra do Rio do Rastro – segunda parte

Carlos Eduardo Vogt
Enfermeiro

Como dito no texto anterior, à noite se aproximava e Lauro Müller sequer aparecia em nenhuma placa. Se bem que placas de localização eram poucas dentro de Criciúma.
Foi então que a Fernanda sacou do bolso de sua jaqueta sua máquina de caçar Pokémon, que nas horas vagas é usada como celular e naquele momento, seria usado como GPS. Ali a vida deu uma melhorada, já que nos tirou daquele engarrafamento e nos colocou na rota certa.
Mesmo na rota certa, estávamos longe de chegar e o breu da transição do dia para noite me preocupava, já que a motoca é projetada para cidades e os faróis dela não são a melhor coisa do mundo. Confesso que meus olhos também já não são lá grandes coisas. Mas no caminho certo, já de noite, subindo e descendo morros e fazendo curvas meio apreensivo, chegamos a Lauro Müller.
Noite fria, cidade com poucas pessoas, mas como planejado, chegamos na pousada que queríamos, com algumas horas de atraso, cansados, um pouco tensos mas bastante felizes com o passeio, até porque viajamos nos divertindo e dando risadas. Ainda não havia dito, mas temos comunicadores nos capacetes, o que proporciona que eu e a Fernanda possamos conversar e ela possa ajudar na navegação. Sobre a navegação não vou entrar em detalhes, porque talvez ela queria me matar depois.
Finalmente na pousada!
Uma bela recepção, calorosa. Quarto limpo, aconchegante e silencioso. Saímos para jantar, banho quente e cama, já que a combinação era acordar cedo para encarar a famosa Serra do Rio do Rastro. Inclusive acertado entre nós que se alguém levantasse sem o despertador tocar, já iria iniciar a movimentação e era sem preguiça.
Desmaiamos na cama, de tão cansados…

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