A Serra do Rio do Rastro – primeira parte

Carlos Eduardo Vogt
Enfermeiro

Quem disse que a Serra do Rio do Rastro é um destino legal para passear?
Tudo começou meio atravessado. A saída estava programada para as oito horas, mas a atração pela cama e as arrumações de última hora nos atrasaram um pouquinho. Depois de tudo devidamente arrumado, baú da moto cheio, irritados da correria e do atraso, que por nossa preguiça aconteceu, saímos às 11h30min em direção a Criciúma.
Estávamos querendo fazer este passeio há bastante tempo, de moto obviamente, assim sendo, já havia pesquisado bastante sobre. Entra em Criciúma, vai até Urussanga, passa por Orleans e chegamos a Lauro Müller, cidade que fica na parte de baixo da famosa Serra.
Antes de continuar, preciso explicar que quando falo em moto, não é uma BMW GS800 ou uma Honda NC750. Muito menos uma Suzuki V-Strom. Todas as vezes que vocês lerem moto, lembrem-se que me refiro a uma Honda Fan 160, projetada para andar dentro das cidades e não na estrada.
Mas como gostamos de aventuras e já viajamos bastante com ela, apesar do banco estreito que faz com que as paradas sejam frequentes, partimos em direção a Lauro Müller. A cada 100km aproximadamente uma parada para esticar as pernas e desamassar a bunda. Um café aqui e outro ali e a viagem seguia tranquila. Pegamos pouco movimento na ida, então, com a estrada praticamente nossa, sentíamos a liberdade que o motociclismo proporciona. Cabeça sem pensar em nada a não ser no prazer que estava tendo em pilotar.
Ao chegar em Santa Catarina, paramos em um posto para abastecer, gasolina a R$3,69. Resolvi perguntar ao frentista, mesmo já tendo pesquisado o caminho, como fazia para chegar em Lauro Müller. A explicação que ele deu, era quase igual ao meu GPS mental e optei por seguir as instruções dele. Assim sendo, começou a indiada. Fomos parar no Distrito Industrial de Criciúma, sem placas, sem nada a não ser muitos caminhões e trânsito pesado.
Depois de algum tempo, chegamos no centro da cidade, na hora do rush. Engarrafamento para todos os lados e à noite se aproximando. Nada bom, até porque outro frentista nos mandou para um caminho bastante alternativo, no meio do engarrafamento.

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