Hoje, dia 31 de março de 2020, enquanto escrevo essa crônica em isolamento, sentado à minha mesa de jantar e olhando para a rua pela porta da minha sala, que fica logo à frente, o Brasil já registra 165 mortes pela Covid-19, o coronavírus. Porém, também já estamos com mais de 127 casos recuperados, dos mais de 4.300 infectados, no total. Parece um cenário muito ruim. E é. Por isso, escute as autoridades de saúde e evite ao máximo ir para a rua.
É fato que muitas pessoas tiram seu sustento diariamente e ficar em casa é uma sentença de morte; mas cabe ao governo – o que já está fazendo – repassar de volta para a população necessitada o dinheiro dos impostos exorbitantes que pagamos, visto que essa, nesse momento, depende exclusivamente dele.
A situação atual está sendo muito difícil para muitas pessoas no mundo. China, Itália, Espanha e Estados Unidos estão arrasados. E quando digo arrasados, quero dizer que chegaram a morrer mais de 500 pessoas por dia, só pelo vírus. O temido Ebola, que todos devem conhecer, em seus surtos, mata em torno de 15 mil ao longo de toda epidemia. O coronavírus já soma quase 39 mil pessoas em quatro meses de pandemia. É realmente um cenário de terror e um terror invisível.
Muitos culpam a China, com uso de arma biológica; outros culpam os comunistas no geral; outros ainda culpam o Capitalismo, pois alguém poderia ter ido à China e soltado o vírus lá como sabotagem para destruí-la; e ainda há aqueles que dizem que é um castigo divino. Que Deus está castigando as pessoas que fizeram chacota Dele. E muitos questionam se Deus é bom, porque não salva todas essas pessoas, ou por que não evitou toda essa pandemia? As respostas das últimas, claro, dependeriam de todo um preâmbulo, com revisão nas traduções das escrituras, lendo os originais, para fazer essas pessoas entenderem que Deus não castiga ninguém.
Mas e você? Pessoalmente, o que você tem feito nesse momento para ajudar? Tem ficado em casa? Tem trabalhado com cuidado? Tem estudado, aproveitando o tempo em casa para crescer pessoalmente? Aprendeu algo novo ou melhorou alguma habilidade? Ou só reclamou? O cenário pode ser ruim, mas quem define o tipo de experiência é você. Você chora ou cresce nas crises? Você aponta culpados ou soluções? Quem é você nesse caos?