Ações urgentes além da reconstrução

No Rio Grande do Sul, as inundações de maio devastaram 478 cidades, impactando 2,3 milhões de pessoas e causando mais de 180 mortes. Essa tragédia expõe a urgência de ações efetivas além da mera reconstrução.

O governo federal, ao invés de colaborar, estabeleceu um ministério “fake” que mais parece um palanque político sem entregar resultados. Promessas como a construção de casas após as inundações do Vale do Taquari no ano passado foram esquecidas, mostrando uma desconexão entre o que é prometido e o que é entregue. Enquanto a gente aqui se vira com o pé de galinha que era para ser picanha, Lula se esbalda com o nosso dinheiro. E as casas para os desabrigados das enchentes? Só promessa!

A hora é de agir decisivamente não só para reconstruir, mas para proteger nosso estado contra futuros desastres.
Na Assembleia, propus 12 projetos focados na prevenção e mitigação dos efeitos das inundações, mas o avanço é lento, frustrando a necessidade de respostas rápidas. A dragagem de rios e canais, por exemplo, é essencial.

Vistoriei áreas do Guaíba e vi o acúmulo de sedimentos, bem como nos afluentes Taquari, Jacuí, Caí, dos Sinos e Gravataí, onde a manutenção pode reduzir significativamente os riscos de futuras inundações.

Em visitas a diversos municípios, observei tanto esforços de emergência quanto infraestruturas críticas obstruídas. É vital que as prefeituras intensifiquem a limpeza de bocas de lobo e sistemas de drenagem. Além disso, é fundamental adotar práticas exemplares de defesa civil, como as observadas em Santa Catarina, para fortalecer nossa capacidade de resposta e mitigação.
É claro que devemos restabelecer a normalidade, mas não podemos focar apenas na reação da reconstrução pós-desastre.

Temos a responsabilidade de mudar essa percepção e transformar a realidade do nosso Estado. Agora é a hora da prevenção e do cuidado com o futuro. Com os desastres naturais batendo à nossa porta com mais frequência, precisamos fortalecer nossas comunidades.

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