O tratamento para a doença de Parkinson foi atualizado pelo Ministério da Saúde, recebendo duas novas drogas que podem ser oferecidas aos pacientes do Sistema Único de Saúd (SUS). Rasagilina (1mg) e Clozapina (25mg e 100 mg) passaram a integrar o protocolo de tratamento. A oferta dos fármacos tem como objetivo proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes com transtornos associados à doença, que afetam 200 mil pessoas no país.
A doença de Parkinson é neurodegenerativa, e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), acomete 1% da população mundial, com idade superior a 65 anos. No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com a doença. Além dos problemas motores mais conhecidos, várias manifestações não motoras podem surgir à medida que a doença progride, inclusive os sintomas psicóticos.
A Rasagilina estará à disposição da população até o final de fevereiro nas unidades de saúde do país. O medicamento promove a melhora da evolução clínica dos pacientes que iniciaram o medicamento na fase inicial da doença. A Clozapina já era oferecida no SUS para tratamento de transtorno bipolar e esquizofrenia, e agora passa a ser ofertada também para controle de sintomas psicóticos das pessoas com Parkinson.
Os sintomas mais comuns são:
Entre os motores aparece tremor, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão na resposta) e alterações posturais. Entretanto, manifestações não motoras também podem ocorrer. comprometimento da memória, depressão, alterações do sono e distúrbios do sistema nervoso autônomo são observados. A evolução dos sintomas é usualmente lenta, e variável em cada caso.