Você já ouviu a expressão “comida de criança”? Em geral, ela se refere a doces, guloseimas, batata frita, bolachas recheadas e salgadinhos. Tudo acompanhado de refrigerante. Estamos encerrando o período de férias, quando, na maior parte das famílias, as refeições são mais livres. Agora, porém, é aconselhável retomar os bons hábitos e entender o porquê que algumas delícias apreciadas pelos pequenos não devem se tornar rotina. É preciso ficar claro que “comida de criança” deve ser tão saudável quanto a dos adultos porque é nessa fase que os hábitos se formam.
Crianças muito pequenas, até dois anos, não devem consumir açúcar. É desnecessário e prejudicial “apresentar” tão cedo as crianças a esse sabor que elas, provavelmente, irão apreciar e querer mais, ainda muito cedo na vida. Isso também significa não oferecer refrigerante. Ou, ainda, molhar a chupeta no mel para “acalmar” o bebê.
Um dos piores alimentos que você pode oferecer a uma criança é a bolacha recheada. Além de extremamente calóricos, colaborando para a obesidade infantil, os biscoitos têm muito sódio. O recheio tem muita gordura, além de corantes e ingredientes quem se você ler o rótulo, já desconfia da qualidade.
A frase “de vez em quando pode” serve de desculpa em muitos lares. E nada tem de errado. Doces, balas, pirulitos e refrigerantes podem fazer parte da vida infantil, mas não diariamente. E o “hoje pode” não deve servir para na segunda-feira ser chocolate, na terça o refrigerante, na quarta bolo e assim por diante. E, jamais os fast foods – hambúrguer, batata frita, xis, cachorro quente, pizza, e frituras em geral, entre outros – podem substituir refeições. São lanches muito calóricos e pouco nutritivos.
Os salgadinhos de pacote, tão populares entre as crianças, são vilões da alimentação infantil. E duplamente. Primeiro porque os pequenos enchem o estômago com algo que não tem valor nutricional e deixam de comer coisas saudáveis. E segundo porque a composição desses salgadinhos é rica em gordura e sódio. Alguns ainda são ricos em gordura trans, que favorece o surgimento de doenças graves.