É uma metáfora recorrente dizer que “pneus são os pés do veículo”. Pois é uma justa comparação se considerada a função “tocar o solo e definir o andamento”. Inclusive, devem ser interpretados como item de segurança. E nem é preciso repetir desempenho e economia de combustível. E nesta máxima se repete os cuidados indispensáveis, sendo o mais simples o ato de calibragem, que pode ser realizado pelo próprio condutor.
Já em oficinas especializadas, o cliente busca manutenções mais complexas, desde avaliação da vida útil de pneus e rodas, até os periódicos serviços de geometria e balanceamento, com rodízio dos quatro componentes. A combinação entre ranhuras evidentes e calibragem ideal influência positivamente na aderência, tanto para rodar – com redução no consumo – quanto na hora de frear. E não para por ai! Pneus em bom estado garantem a direção do veículo, com estabilidade em curvar e decidas em ladeira.
Tudo passa pelos pneus! E sabe quando essa influência é ainda mais percebida? Justamente na estação que está chegando, o Inverno. Não que nas outras não é preciso prudência e atenção. Mas asfalto molhado e a baixa visibilidade, combinado com excesso de velocidade, aumentam os riscos de acidentes no período de chuvas. E nem precisa ser uma chuva torrencial. Basta aquela umidade deixada pela serração para que a pista “vire em sabão”, devido aos detritos e óleo depositado pelos veículos.
Especialistas em trânsito e direção insistem que o condutor deve ser capaz de identificar os riscos e agir corretamente diante deles, adotando os procedimentos adequados. A chuva faz parte das situações atribuídas às condições adversas de tempo, assim como neblina, vento e chuva de granizo. Mas de nada adianta destreza se não realizou a correta manutenção do jogo pneus e rodas.
Detran tem mais orientações
Em dias de chuva, quando a visibilidade é limitada, deve-se reduzir a velocidade; aumentar a distância do veículo da frente e usar o ar-condicionado – ou abrir um pouco as janelas – para desembaçar os vidros; usar o farol baixo – pois torna o veículo mais visível; o condutor sempre deve sinalizar a intenção de mudar de direção.
Calibragem com gás também é economia
E é bom saber que mudanças de temperatura costumam ter efeitos no ar, incluindo aqueles que são responsáveis por manter os pneus cheios. Por isso, quando os dias ficam frios, pode ser que o pneu apresente algum tipo de diferença na calibragem. Uma forma de aumentar o tempo de vida útil da calibragem é realizá-la com uso do gás Nitrogênio.
Na Kranz Pneus este serviço é muito procurado. O gerente da loja em Montenegro, Felipe Berg, assinala inicialmente a vantagem com redução no tempo de desgaste da peça. Além disso, o Nitrogênio melhora a estabilidade e aderência, mas com redução da resistência do solo, o que garante redução no consumo; e aumenta o tempo de retenção da pressão, diminuindo a necessidade constante de calibrar. E com o produto, desaparece a oxidação na válvula da roda e paredes internas do pneu que ocasionam vazamento. O fenômeno tende a surgir com a calibragem de ar comprimido, que sopra para dentro oxigênio e vapor d’água.