A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) entregou segunda-feira, dia 27, uma carta não vinculativa ao Groupe Renault propondo combinação de seus negócios. A ideia de uma fusão aos termos de 50 a 50 (%) criaria o terceiro maior grupo automobilístico do mundo, com vendas anuais de 8,7 milhões de veículos. E ainda, a aliança Renault-Nissan-Mitsubishi seria mantida.
As discussões operacionais para identificar produtos e regiões onde elas poderiam colaborar estão avançadas. E neste caso, o desenvolvimento e comercialização de novas tecnologias é o principal produto colocado na mesa. Ainda segundo divulgação da montadora no Brasil, já está claro que a colaboração mais ampla – por meio de fusão – melhoraria substancialmente a eficiência de capital e a velocidade do desenvolvimento dos carros.
A proposta é também fortalecida pela “necessidade de tomar decisões ousadas para aproveitar em escala as oportunidades criadas pela transformação da indústria automotiva”. Neste caso, as áreas de interesse são conectividade, eletrificação e direção autônoma, sendo que através da aliança alcançariam liderança mundial em veículos elétricos, marcas premium, SUV’s, picapes e comerciais leves.
A função não resultaria no fechamento de fabricas, sendo alcançada por meio de investimentos. O grupo francês Renault tem forte presença na Europa, Rússia, África e Oriente Médio, enquanto a FCA tem posição única nos segmentos de altas margens da América do Norte e é uma líder de mercado na América Latina.