As redes sociais ganharam grandes espaços na vida de muita gente. O que iniciou como forma alternativa de comunicação, virou uma diversão nas horas livres, e até mesmo uma forma de manter contato com pessoas que estão distantes. Com o passar dos anos, os usuários passaram também a redobrar a atenção, afinal as redes são boas para algumas coisas, mas também podem ser tornar um verdadeiro aliado para golpes.
Nenhuma rede social é eterna e, por mais popular que possa se tornar, é provável que, um dia, outro marca tome seu lugar. No momento, um dos gigantes nesse segmento é o Facebook, mas quem não lembra do Orkut?
No campo dos grandes nomes das redes sociais, o MSN foi uma das mais populares. Por cerca de 12 anos, a plataforma se manteve firme e forte na preferência dos brasileiros, que utilizavam o serviço para conversar com os amigos, compartilhar documentos, realizar videoconferências e até mesmo se conectar a redes sociais. Porém em maio de 2013, com a popularidade crescente de Gtalk, Skype e o chat do Facebook, o MSN foi desativado.
Quem não se esquece das diversas conversas no aplicativo é o casal Tainá Maia, 21, e Rafael Oliveira, de 26. Antes do namoro se concretizar, ambos eram grandes amigos e passavam horas conversando na plataforma. “As principais trovas aconteciam por ali. Quase sempre saíamos junto com nossos amigos e, quando chegávamos em casa, o papo continuava pelo MSN. As conversas sempre duravam boas horas… bastava encontrar o outro online que o papo ia longe”, conta Rafael.
Ele afirma ainda que a desativação não foi tão boa naquele momento, já que o Facebook não possuía tantas funções como agora. “Hoje temos o WhatsApp, mas este ainda levou um tempo para surgir”, comenta. Essa era a maneira mais fácil de se comunicar com quem estava longe, além de ser divertido por possuir vários recursos de interação. “Deixou muita saudade. Sempre conversava com o resto do pessoal, várias janelas abertas ao mesmo tempo, alterava o status e era a maneira da época de fazer check-in”, diz.
O Orkut está de volta?
Antes do Twitter, Facebook, Instagram e tantas outras redes sociais se estabelecerem como as preferidas dos usuários brasileiros, um engenheiro turco lançou, em 2004, a primeira grande plataforma social no Brasil: o Orkut. Com o seu fim, o mesmo criador anunciou Hello, semelhante à primeira versão. Entretanto o que chamou mesmo a atenção nas redes sociais foi o Orkut. Mais de três anos após ter sido encerrada pelo Google, uma página que imita a rede social surgiu e logo atraiu curiosos.
Os saudosistas, no entanto, têm de tomar cuidado, já que o Google e sistemas de proteção digital indicam que o site é uma fraude e coloca em risco a integridade das máquinas que o acessarem. O cadastro pede informações como e-mail, senha, a data de nascimento, nome e sobrenome, sexo e país de origem. Solicita ainda que o usuário peça para declarar que tem mais de 18 anos e que concorda com o “Estatuto da Comunidade”, como várias redes.
A montenegrina Keith Rauber, de 24 anos, pegou o auge da rede social e sente saudades, mas garante que não conhece e nem pretende usar o novo recurso. Na época o Orkut era a sensação. “Era muito demais, quem não tinha internet ia na Lan house para poder se conectar, mandar fotos e conversar com os amigos”, lembra.
Ela conta que, quando começou a usar a rede social, chegava a ir duas vezes por semana em uma Lan house para entrar no Orkut e ficar informada do que estava circulando. “Depois comprei um computador e entrava em casa”, diz. Mesmo com saudades da antiga plataforma, ela afirma que, se o Orkut original voltasse, não teria a mesma diversão, pois apenas somaria com outras redes, e alerta para que os usuários verifiquem bem antes de fazer parte da nova comunidade digital.