Lâmpadas: qual a mais sustentável e econômica?

A sustentabilidade é um assunto cada vez mais latente em nossa sociedade. Com algumas atitudes simples podemos ajudar o meio ambiente e melhorar nossa qualidade de vida.

Você sabia que a iluminação tem papel importante na luta contra a poluição? Ao ver a necessidade de comprar lâmpadas para a casa, opções não faltam. Existem diferentes modelos, tipos, voltagens, durabilidade, preço e até cores disponíveis no mercado. Essenciais nas residências, quando escolhidas corretamente para cada ambiente, além de significarem redução na conta de luz e economia de energia, ainda trazem um suspiro à mais para o meio ambiente.

LED, incandescentes, fluorescentes ou halógenas? Você sabe as características de cada uma delas? O preço para adquirir compensa o gasto da conta de luz? A vida útil é a mais adequada para o ambiente? A economia existe entre uma e outra? Mas como funciona o descarte? Abaixo, listamos os tipos de lâmpadas mais procurados e destacamos prós e contras. Ainda, confira como e onde deve ocorrer o descarte desses materiais de maneira correta.

Fique sabendo!
LED

Além de deixar a conta de luz até 90% mais barata no fim do mês, esse tipo de lâmpada consome menos energia do que a incandescente, por exemplo. Outro ponto muito importante é sua estrutura 95% reciclável, sendo a mais ecológica e com menor impacto na natureza.
De acordo com especialistas, essas lâmpadas duram de 30 a 50 mil horas contra apenas mil das tradicionais. O que ainda dificulta a popularização dessas lâmpadas e é um ponto negativo é o alto valor para compra.

Incandescente
Ainda é muito utilizada nas residências brasileiras, principalmente por fornecer luz aconchegante e ser barata para compra. Porém, não são muito econômicas. Por converter a energia em luz e calor, esse tipo de lâmpada consome mais. Apenas 5% da energia gerada é convertida em luz. Os 95% restantes são transformados em calor, explicando o grande desperdício que geram. A média de vida é de 750 horas, considerada baixa. Outro ponto negativo é que esse tipo de lâmpada gera gás carbônico prejudicial à camada de ozônio.

Halógena
Essa lâmpada é mais vantajosa do que a incandescente por possuir luz mais brilhante, ser mais econômica e ter maior vida útil. Por outro lado, geralmente aquece muito, podendo gerar problemas, dependendo da instalação. Elas ainda possuem menor vida útil, entre mil e 2000 horas, o que equivaleria à apenas 10% da vida útil de uma LED. As lâmpadas halógenas não economizam energia. Embora consumam menos que as incandescentes, consomem muito mais que as fluorescentes. Um ponto, ainda, é que a maioria dos modelos precisa de um transformador para funcionamento.

Fluorescente
Vieram para substituir as incandescentes, principalmente por gastarem menos energia, mas, em contraponto, se mal descartadas, trazem diversos danos à natureza. Isso porque essas lâmpadas têm, em sua composição, mercúrio, o que pode afetar também a saúde humana. Para a reprodução da cor forte típica, a lâmpada pode conter, ainda, materiais como o trifósforo, retirado de terras raras, ou o halofosfato, que são extremamente tóxicos ao meio ambiente. Por isso quando descartadas de maneira incorreta geram prejuízos ao sol, água e até ao ar. Implementada em 2010, a Política Nacional de resíduos sólidos é clara: Fabricantes, importadores ou distribuidores de lâmpadas fluorescentes são obrigados a recolhê-las após o uso do consumidor e dar a destinação adequada. A regra é chamada de logística reversa.

Como descartar corretamente as lâmpadas?
Em Montenegro, o Descarte Coreto ocorre mesmo em meio a pandemia. Nessas ações que ocorrem pelo menos todos os meses, as equipes Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMMA) recolhem diversos tipos de materiais, dentre eles, lâmpadas. A Secretaria explica que qualquer tipo de lâmpada é aceito nos descartes, mas é permitida apenas a entrega de cinco unidades por pessoa. A SMMA ainda reitera a logística reversa, citada anteriormente, pois é uma Lei Federal.

Quando for descartar as lâmpadas, lembre-se de que jamais devem ser deixadas nas coletas de lixo, nem seletivas e nem comuns. Assim, se não conseguir realizar a logística reversa com a empresa responsável pela venda da lâmpada, espere a próxima edição do Descarte Correto. No dia da ação, as lâmpadas devem estar armazenadas em uma caixa ou até sacola, pois a partir daí, serão entregues de forma correta ao descarte pelos funcionários da SMMA. A próxima edição do Descarte Correto está prevista para o dia 2 de outubro, em uma sexta-feira, no Porto das Laranjeiras na rua Álvaro de Moraes.

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