Em 7 de março de 1985, fiéis se reuniram na Igreja São Miguel, no centro de Maratá, para enfeitar a imagem de Nossa Senhora de Lourdes. De lá, saíram caminhando com ela, em procissão, até o Parque Cachoeira do Maratá, onde, diante da recém inaugurada gruta em homenagem à santa, celebraram uma missa ao ar livre.
Virou tradição anual. A 36ª edição da procissão, 35 anos depois, ocorreu na manhã deste domingo, 9 de fevereiro. A data faz alusão ao dia de Nossa Senhora de Lourdes, celebrado mundialmente sempre no dia 11. Foi mais um momento de reflexão, agradecimentos e pedido de graças.
“Lourdes é a padroeira dos doentes”, destaca o pároco da comunidade, padre Diogo José Werner. “Se a gente olhar o tanto de doenças físicas, psicológicas e fraquezas espirituais que se tem, este é um dia muito especial. É para pedir que a santa nos fortaleça em meio a tantas dificuldades para que possamos ser um sinal de esperança para passar aos outros.”
É o primeiro ano de Werner à frente da celebração. Ele assumiu a paróquia no início de janeiro no lugar do padre Cláudio Finkler, que acompanhou a procissão e até a construção da gruta desde seu início. Finkler está hospitalizado no Hospital Unimed, de Montenegro, por causa de uma pneumonia e, pela primeira vez, não pôde participar da homenagem a Lourdes.
Seu nome não foi esquecido. Durante a missa, dentre as intenções particulares, os fiéis oraram pela saúde de seu padre à “Padroeira dos doentes”. “Ele sempre foi muito devoto de Lourdes e tinha uma participação grande nisso”, lembra Werner. “Para mim, é um privilégio poder estar aqui, junto, e participar”.
A informação é de que padre Cláudio passa bem e deve receber alta nos próximos dias. Já até circula um vídeo dele jogando cartas no Hospital junto do cuidador, o que acalmou a preocupação dos fiéis. Em Maratá, atualmente, ele tem o cargo de vigário paroquial.
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