O ator e humorista Paulo Silvino morreu na manhã desta quinta-feira, aos 78 anos, em sua casa, na Barra da Tijuca, no Rio. A informação foi divulgada pelo filho do artista, João Paulo Silvino, que fez uma postagem numa rede social em homenagem ao pai. “Que Deus te receba de braços abertos meu pai amado”, escreveu ele. O humorista lutava contra um câncer no estômago.
Conhecido por personagens de TV como o policial Fonseca e o porteiro Severino. Silvino começou sua carreira com atuações no rádio, mas já nos anos 1960 deu início a sua trajetória na TV. Autor de bordões populares, ele integrou diversos humorísticos da Rede Globo, como “Faça humor, não faça guerra” (1970), “Uau, a companhia” (1972), “Planeta dos Homens” (1976) e “Viva o Gordo” (1981). No mais recente “Zorra Total” (1999), o personagem Severino ganhou fama nacional com o bordão “cara e crachá”.
Filho do comediante Silvério Silvino Neto, o carioca descobriu sua vocação para a arte ainda na infância. Levado pelo pai, ele cresceu nas coxias de programas de rádio e peças de teatro. “Eu nasci nisso. Com 6, 7 anos de idade, frequentava os teatros de revista nos quais o papai participava. Ele contracenava com pessoas que vieram a ser meus colegas depois, como o Costinha, a Dercy Gonçalves”, contou ele ao site “Memória Globo”.