Entrou em funcionamento nesta semana o Programa de Telemedicina Pediátrica e Neonatal, promovido pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), por meio do Departamento de Regulação. A proposta é auxiliar na avaliação dos casos cadastrados no sistema GERINT, responsável pelo controle de acesso a internações hospitalares.
A atuação é feita por médicos com especialização em Medicina Intensiva Pediátrica, que prestam orientações às equipes de hospitais com UTI Neonatal, UTI Pediátrica e Enfermaria Pediátrica. Além de atenderem sob demanda, os profissionais também fazem contatos ativos com unidades de saúde, oferecendo suporte em relação às condutas clínicas recomendadas para cada situação.
De acordo com a diretoria de Regulação da SES, o programa é estratégico diante do cenário de aumento dos casos de síndrome respiratória aguda grave, especialmente no período de inverno. A ação já foi adotada em 2023 e 2024 e busca garantir assistência adequada em municípios que não contam com pediatras experientes em casos graves.
Entre abril e julho de 2024, foram 1.440 horas de atendimento remoto, totalizando 1.438 pacientes atendidos em 120 dias. A equipe da Central de Regulação Hospitalar realiza o acompanhamento contínuo dos desfechos clínicos.
Diariamente, o fluxo de atendimento é iniciado com a listagem dos pacientes que aguardam transferência. A partir disso, o médico teleconsultor entra em contato com as equipes solicitantes, propõe condutas e registra as informações nos sistemas GERINT e de telemedicina. O objetivo é melhorar a evolução dos quadros clínicos e reduzir a necessidade de transferências e internações em terapia intensiva.