Região deve ter Centro Regional de Comercialização da Agricultura Familiar até o final do ano

Espaço deve ser construído em São Pedro da Serra e envolver produtores também de Brochier, Maratá e Barão

A Emater/RS-Ascar tem realizado, desde o final do primeiro semestre, uma série de reuniões com o objetivo de formalizar um Centro Regional de Comercialização da Agricultura Familiar, em São Pedro da Serra. A intenção é “tirar o projeto do papel” até o final desse ano, o que possibilitará aos agricultores envolvidos a comercialização de produtos de forma organizada, com ampliação de acesso a políticas públicas. Uma das próximas definições do coletivo – que envolve representantes dos municípios de Barão, Brochier e Maratá, além de São Pedro da Serra –, será o de criar uma Associação Regional, com estatuto e regimento internos.

Outras definições, como quais produtos serão comercializados, quais os dias em que a entidade estará em operação e quais os protocolos a serem respeitados, especialmente em tempos de pandemia, também deverão ser decididos em uma reunião futura. Esse encontrão contará novamente com a presença do representante da Unidade de Cooperativismo da Emater de Porto Alegre, Cláudio Degrazia.

Articulador das ações que pretendem consolidar o Centro de Comercialização, o supervisor da Emater Fábio Encarnação destaca o esforço dos envolvidos em alicerçar o projeto da melhor forma. “Será com um passo de cada vez, de forma organizada, que essa proposta se tornará robusta”, afirma. O projeto conta com o apoio de Prefeituras da região e possibilitará também a expansão do potencial turístico da região, integrando outras áreas como as de gastronomia e artesanato.

Com um investimento total de R$ 375 mil obtidos por meio de recursos oriundos do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o projeto remonta ao ano de 2014 quando, por meio de articulações envolvendo o Colegiado de Desenvolvimento Territorial (Codeter) local, obteve-se liberação de subsídios. Já o Município de São Pedro da Serra oferecerá como contrapartida um valor de pouco mais de R$ 50 mil, além da cedência do terreno e da equipe técnica de engenharia. Finalizada, a obra funcionará como espaço coletivo e de convivência, possibilitando ao agricultor a ampliação de canais para escoamento da produção.

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