Desde o dia 23 de dezembro, os moradores da rua Florisbela Ferreira de Lima, no bairro Olaria, têm um novo “vizinho”. Trata-se de um rolo compressor da Prefeitura que, há 32 dias, está parado na via, estragado, à espera de manutenção. O equipamento tem cabine, o que impede maiores danos à estrutura provocados pelo mau tempo. Contudo, o cilindro já está coberto pela ferrugem. A situação vem causando preocupação.
De acordo com o jornalista João Vitor Santos, a equipe da Prefeitura realizava reparos na rua quando a máquina, usada para compactar o solo, apresentou defeito bem em frente a sua casa. “Parou exatamente no acesso à garagem”, recorda. Após contato com a Secretaria de Viação e Serviços Urbanos, ela foi movida alguns metros e deixada num local onde não prejudica o tráfego. Lá está desde então.
O secretário Léo Barreto esclarece que o equipamento não está “abandonado”. Aliás, o serviço de manutenção está agendado para a semana que vem, quando o rolo deve voltar a operar. “Nós chegamos a cogitar a remoção até o pátio, mas a peça que estragou provocou o bloqueio das rodas. Qualquer movimentação poderia agravar o problema e encarecer o conserto”, explica.
A expectativa era resolver o problema em poucos dias, mas o plano foi frustrado pela burocracia. “Primeiro, coincidiu com o período de fim de ano, quando algumas empresas fazem recesso. Depois, com o processo aberto, foi necessário buscar orçamentos, preencher a papelada, encaminhar edital e só então pudemos providenciar a compra. Infelizmente, demorou”, comenta. O custo da peça e da mão de obra vão ficar em cerca de R$ 6 mil.
Léo garante que a máquina não foi danificada enquanto ficou na rua e assegura que a ferrugem, superficial, será removida naturalmente quando a rolo voltar ao trabalho. “A comunidade é muito ordeira e responsável e nos ajudou a cuidar da máquina que, afinal, pertence à própria população”, conclui.