Empresas que foram multadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por obstruir vias durante a greve de caminhoneiros foram quarta-feira, dia 29, à sede da Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília. Eles negociaram um eventual desconto, facilidade no pagamento e até perdão completo. A advogada-geral da União, Grace Mendonça, disse que o objetivo do encontro não foi alcançar um entendimento final.
A ideia o é ouvir as reivindicações, consultar órgãos competentes e encaminhá-las ao STF. “Tivemos colocações das duas ordens, tanto no tocante a valor envolvido quanto de parcelamento”, disse Grace, que afirmou que a AGU não considera a flexibilização.
“Não estamos trabalhando de forma alguma na perspectiva de anistiar multa, de dar desconto a multa, na perspectiva de eventualmente inviabilizar o cumprimento das multas”, salientou. Já a advogada das empresas, Marcella Daibert, apontou que das 151 multadas, ao menos 73 não têm o transportes como objeto fim. Dessas, 25 são microempresas e 17 são pequenas. “Tem empresa que é comércio, tem empresa que é indústria… mas usa veículo próprio pra fazer entrega”, exemplificou. As informações são da Agência Brasil/ EBC.