Festejos Farroupilhas de 2024 selam a união dos três povos latinos
No final de semana acontecerá a 75ª Geração e Distribuição da Chama Crioula; cerimônia mais afetiva para início anual dos Festejos Farroupilhas. Em 2024 o município de Alegrete é o anfitrião, entre os dias 16 e 18, com a participação de representantes dos três países que se irmanam naquela região: Brasil, Uruguai e Argentina.
São esperados 1.400 cavaleiros das 30 Regiões Tradicionalistas (RT) do Estado, e a comitiva do Vale do Caí (15ªRT) chegou em Alegrete na manhã de quarta-feira, 14. Eles receberão a Centelha no sábado, 17, e iniciam a cavalgada de retorno em direção a Triunfo, cidade que sediará a Expansão Regional, no dia 07 de setembro, em cerimônia na Praça Central Mais do que semelhanças culturais e relações comerciais, a tríplice fronteira é carregada de história, muito dela banhada com sangue.
Então, para reforçar a amizade que reúne hoje as três nações, o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) propôs o tema dos Festejos de 2024 “Pampa Uma Pátria Sem Fronteiras”. Em torno dele vão girar as festividades, homenageando folclore e etnias que unem os povos do Pampa.
Chama Crioula é Patrimônio Imaterial e Símbolo da Cultura
A Assembleia Legislativa aprovou nesta semana Projeto de Lei que reconhece a Chama Crioula como ‘Patrimônio Cultural Imaterial e Símbolo da Cultura Regional Gaúcha’. O projeto, de autoria do deputado Luiz Marenco (PDT), visa oficializar e enaltecer a importância histórica e cultural, especialmente na Semana Farroupilha.
O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) participou ativamente na mobilização pela aprovação do Projeto. A sugestão partiu de Cesar Tomazzini Liscano, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Gaúcha.
A Chama Crioula tem suas origens em 1947, quando Paixão Côrtes, Cyro Dutra Ferreira e Fernando Vieira geraram a primeira a partir da Pira da Pátria, ao final do 7 de Setembro. No lendário ‘Grupo dos Oito’ que cavalgou levando a Centelha da Liberdade estava ainda o cirurgião dentista Cilço de Araújo Campos, que nasceu lá no Alegrete, mas por mais de 30 anos viveu em Montenegro.