Você já ouviu falar de Dança Circular?

Em um primeiro olhar, a Dança Circular lembra muito uma brincadeira de criança. Não é. Mas, caso fosse, estaria bem representada. Afinal, ela é capaz de trazer a paz e a libertação típicas da infância. Essa prática pode ser definida como uma meditação ativa, realizada com os participantes em movimento e não estáticos, como na meditação tradicional. Os benefícios começam pela conquista do bem-estar, a redução do estresse e o desenvolvimento do autoconhecimento.

Martha da Rosa Zenker atua como focalizadora de Dança Circular

Martha da Rosa Zenker atua como focalizadora de Dança Circular, entre outras técnicas, e conta que essa meditação pela dança utiliza cirandas, músicas do folclore e também contemporâneas. “Qualquer música que permita passos de dança repetitivos”, conta. Na roda, é apresentada uma coreografia que, com participantes iniciantes, tem entre quatro e oito passos apenas. O grupo, que não tem número máximo de participantes – basta aumentar a roda – dança de forma coletiva.

A forma como cada um irá interagir e absorver os benefícios da atividade é única, mas o relaxamento costuma ser o ponto de ligação entre os participantes. “Dentro da roda, as preocupações somem e os sentimentos são libertados. A vitalidade e o prazer de estar ligado consigo mesmo é percebido por qualquer um”, diz Martha.

Ela comenta que é um erro pensar na meditação como a ausência do pensamento. A mente está sempre em pensamento, mas durante a dança não está racionalizando outras coisas. “O corpo se movimenta durante uma hora, de forma leve e sem esforço. Mas o teu foco está ali, para não errar o passo”, explica.

História
A Dança Circular foi criada por Bernhard Wosien, um polonês que atuou como bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, entre outras coisas. Ele considerava o ballet clássico restrito a poucas pessoas e, com as rodas – nas quais dançavam músicas típicas do folclore da região – podia incluir a todos.

Alguns benefícios
– Faz bem ao organismo: é um convite ao movimento e isso representa mais saúde ao corpo humano;

– faz bem às emoções: dar as mãos significa oferecer apoio, uma troca quase imperceptível de carinho;

– faz bem à mente: prestar atenção aos passos, melodia e ritmo favorece o desenvolvimento da concentração;

– alivia o estresse: os problemas ficam do lado de fora e você termina a dança bem mais leve do que começou.

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