Estado soma 42 mortes por Gripe A

Em 2017, os registros são inferiores aos do mesmo período do ano passado

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já registrou 42 pessoas que perderam a vida devido ao vírus da Influrenza no Rio Grande do Sul em 2017. Uma criança de dois anos, que morava em Canoas, foi a vítima fatal mais recente. Contudo, a SES não confirmou se ela estava vacinada ou não contra a doença.

De acordo com o secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, nenhum dos óbitos foi pelo H1N1. “Neste ano, circula no Estado um subtipo da Gripe A, o que ajudou a reduzir a quantidade de mortes”, explica.

No mesmo período do ano passado, o governo gaúcho contabilizou mais de 200 mortes pela doença. No último levantamento, do total de óbitos de Influenza, 37 pessoas faziam parte dos grupos de risco e apenas nove tinham procurado a vacina.

Em Montenegro, o setor de Vigilância Epidemiológica do município notificou três casos, sendo que dois eram de Influenza A/H3, além de um da B. Houve, também, um óbito no interior de Harmonia e outro em Brochier.

Como forma de prevenção dos sintomas, a enfermeira responsável em Montenegro, Kátia Kern de Jesus, diz que, sempre no início do ano, o setor epidemiológico envia um alerta sanitário a todas as instituições escolares, estabelecimentos de saúde e setores em geral, divulgando medidas preventivas.

Entre as medidas preventivas, além da vacinação dos grupos de risco, estão ações simples. É indicado manter ambientes arejados, lavar as mãos, evitar aglomeração de pessoas, ao tossir e espirrar cobrir a boca e não compartilhar utensílios pessoais.

A campanha contra a Influenza, que teve início no mês de abril e terminou em junho, conscientizou mais de 11.430 pessoas do grupo de risco a se vacinarem. Isso, de acordo com a enfermeira responsável pelas imunizações na Secretaria Municipal de Saúde, Nicole Ternes, corresponde a um total de 85% da meta estipulada pelo Ministério da Saúde em 2017, que é de 90%.

Quem faz parte do grupo de risco

– pessoas com 60 anos ou mais;
– grávidas e até 45 dias depois do parto;
– crianças de seis meses até cinco anos;
– portadores de doenças crônicas;
– trabalhadores da saúde;
– apenados e pessoas que trabalham no sistema prisional;
– professores da rede pública e privada;
– população indígena.

Sintomas
– Febre alta (acima de 38 °C);
– Dores musculares;
– Dor na garganta e de cabeça;
– Tosse;
– Espirro;
– Fraqueza;
– Coriza;
– Congestão nasal;
– Náuseas e vômitos;
– Diarréia.

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