Amigas do Peito comemora 10 anos de apoio às mulheres

O ano de 2017 é especial para as Amigas do Peito, da Unimed Vale do Caí. O dia 12 de março ainda mais. A data marca os dez anos de fundação do grupo. E engana-se quem pensa que a relevância se restringe apenas às mulheres que têm ou tiveram câncer de mama. Vai muito além. Conforme explica a psicóloga Maria Paulina Pölking, coordenadora do grupo, o Amigas do Peito tem duas finalidades: acolhe e divulga a prevenção.

“É uma década de trabalho, o que nos dá credibilidade. Oferecemos o fortalecimento emocional frente ao tratamento. Desmistificamos a ideia de que o diagnóstico de câncer de mama é a morte. É, sim, um tratamento difícil, mas que pode ser vencido. E também incentivamos a prevenção. As integrantes do grupo são divulgadoras dos cuidados para o diagnóstico precoce e o tratamento”, destaca Paulina, defendendo a importância da mulher ser consciente do seu corpo. “Autoexame é importante, mas não é tudo. Então existe necessidade de consulta médica”, complementa.

A profissional, que coordena o Grupo desde o seu início, conta que ele surgiu a partir da percepção dos médicos – oncologistas e ginecologistas – que apontaram a importância que o grupo teria, que qualificaria o tratamento e seria aliado na luta pela prevenção. Nos encontros, a generosidade impera. “A mulher abre a sua história. E isso é generosidade. Dividir com o outro o que lhe aconteceu para fazê-lo ver que também pode vencer o câncer”, destaca. Receber o carinho de alguém de fora pode ser bom, mas ouvir a história de quem já vivenciou aquilo é bem mais impactante.

Andréa da Rosa
Andréa da Rosa

Foi o que aconteceu com Andréa da Rosa, de 45 anos. Em setembro de 2015, ela recebeu o diagnóstico de câncer de mama. O tratamento envolveu cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Está curada, mas a manutenção dos cuidados prossegue. Logo que recebeu a notícia, ainda abalada, recebeu do médico a indicação do Grupo Amigas do Peito da Unimed Vale do Caí. Chegou um pouco constrangida, mas foi surpreendida com a acolhida. “Foi muito receptivo. É um apoio. Quando você chega lá no Grupo, percebe que não está sozinha”, relata. Agora vitoriosa, é hora de abraçar quem chega. “A cada nova mulher que chega, a gente sente como se fôssemos nós novamente. A gente sabe como é passar pelo que ela está passando”, finaliza Andréa.

Detalhe importante da estrutura oferecida pelo Amigas do Peito é a discrição. O que lá é dito, fica restrito. A mulher não se expõe, sabe que está entre amigas.,

Agende-se
Entre as atividades pelo aniversário, o Grupo terá uma celebração de Ação de Graças, na Catedral Diocesana, no domingo, dia 12, às 18h.

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