Programa de Irrigação ao produtor individual

Estado paga 20% do investimento em sistema por propriedade rural

A secretaria estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) tem novo edital ao Programa de Irrigação. O benefício paga diretamente ao produtor rural uma subvenção de 20% do valor que investiu em projeto de irrigação na propriedade, desde que limitado a R$ 100 mil por beneficiário. Ele não está atrelado a nenhum financiamento por instituição de crédito, podendo o cidadão fazer investimento próprio ou procurar a linha de financiamento privado que preferir.

O sistema de irrigação pode ser de aspersão (pivôs, carretel, simples); localizado (gotejamento/microaspersão); sulcos (várzeas para milho e soja); e reservatórios de água para fins de Irrigação. Atualmente, o Estado conta com apenas 4% da área de sequeiro irrigada.

“Investir na irrigação é o melhor seguro agrícola que o produtor pode ter, e o Estado tem recursos à disposição e quer investir em irrigação”, afirmou o secretário da Agricultura, Clair Kuhn.

O Irrigação é uma das ações que estão sendo executadas dentro do Supera Estiagem, projeto incluído no Plano Rio Grande – programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Rio Grande do Sul.

Regiões com mais projetos

O Programa de Irrigação já recebeu mais de 670 projetos, somando a fase um da política pública. Juntos, os projetos representam um potencial de quase 9 mil hectares a mais de área irrigada e um benefício de cerca de R$ 22 milhões pagos direto ao produtor rural. Também há mais de R$ 170 milhões em investimentos pelos produtores para a instalação dos sistemas de irrigação.

Ao todo são 172 municípios que já enviaram projetos. Na fase em vigor, que está com edital aberto, a região das Missões lidera, com 34% do total recebido. Em segundo lugar está a região de Planalto Médio (27%), seguido da Campanha (17%), Central (15%), Serra (4%) e outras regiões (3%). Entre a finalidade, a irrigação de grãos, como soja e milho, lidera com 54% dos projetos; enquanto pastagem/pecuária representa 17%, seguida pela fruticultura, 16%; olericultura, 13% e outras culturas com 2%.

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