O asfaltamento da estrada do Passo da Amora, uma demanda antiga da comunidade, foi um dos temas abordados na conversa entre os vereadores e o prefeito Gustavo Zanatta durante a reunião “Câmara em Pauta”, realizada no último dia 17. De acordo com o vereador Sérgio Souza (PSB) existia um cadastro no Ministério da Agricultura para pavimentação daquela área, mas que ficou apenas no papel. “Esta é uma demanda que aquela comunidade vem nos pedindo há muito tempo”, destacou.
O vereador explica que parte da estrada, mais precisamente o trecho que vai da ERS-124 até o Salão Passo da Amora, já é considerada área de expansão urbana. “Se a Prefeitura fosse fazer essa obra com recursos próprios teria que fazer toda a infra-estrutura, como a rede de água e a tubulação de esgoto. E se for feito pelo Ministério da Agricultura, ele é feito como acesso rural, como uma estrada rural”, afirma o vereador.
Mas como a obra envolve um valor significativo de recursos, a Prefeitura busca alternativas para viabilizar o projeto. “É uma obra muito cara, fica em torno de 1,5 milhão por quilômetro, ali são nove quilômetros, então é uma obra de bastante dinheiro”, afirma o vereador Sérgio Souza.
A alternativa que surgiu na reunião foi fazer o asfaltamento por partes, assim seria possível viabilizar a obra com recursos de várias frentes. “Foi uma discussão muito boa e o prefeito aceitou o desafio e está disposto a viabilizar de alguma forma. A gente vai continuar com o cadastro no Ministério da Agricultura e em paralelo ver se consegue alguma emenda parlamentar pra construir, nem que for por pedaços”, afirma o vereador.
Consultada, a Administração Municipal ressaltou que as melhorias na estrada fazem parte de um trabalho maior, de valorização do interior, mas que não foram encaminhadas ainda. “Neste primeiro ano de governo, a prioridade tem sido a retomada de projetos já em andamento e paralisados por diversas razões em gestões anteriores”, afirma o Executivo Municipal. A Prefeitura destacou ainda que obras deste tipo são caras e exigirão a busca de recursos junto ao governo Federal, por isso ainda não é possível estabelecer prazos para o início. (WM)