Eduardo da Rosa, de 30 anos, acusado de tentar matar dois policiais militares (PMs) em Maratá foi julgado nessa quarta-feira, 12. O réu foi condenado a 2 anos e 8 meses de prisão, em regime aberto, pela tentativa de homicídio do policial José Carlos Silveira Medeiros Júnior e absolvido da acusação de tentativa de agressão ao sargento Cesar Gravato. O argumento de defesa, referente à segunda acusação, é de que Eduardo não teria consumado agressão contra o policial. A Promotoria ainda não decidiu se irá recorrer da decisão.
O crime ocorreu no dia 13 de novembro de 2015. A guarnição que opera entre Brochier e Maratá foi acionada para atender a uma ocorrência de briga em família, na comunidade interiorana de São Pedro do Maratá. Ao chegar, encontraram o acusado transtornado e portando uma faca, com a qual ameaçava um dos irmãos. Eduardo tentou fugir pilotando uma moto, mas acabou colidindo na dianteira da viatura.
Ele usou uma enxada que carregava para destruir a viatura. Em seguida, investiu contra o soldado, ignorando as ordens de parada do sargento. Não restou opção ao agente se não efetuar um disparo de contenção, que atingiu a perna esquerda do acusado. No Hospital Montenegro, seguiu ameaçando os PMs de morte. Ao receber alta, o agressor foi apresentado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) Vale do Caí, onde foi decretado o flagrante. Ele foi encaminhado à Penitenciária Modulada, mas três meses depois foi posto em liberdade por decisão do Tribunal de Justiça (TJ/RS).