Entidades levaram a ideia do “Abrigo Filhas de Maria” ao prefeito Aldana
As entidades de apoio e defesa das mulheres vítima de violência ainda aguardam para que a rede de proteção seja completa em Montenegro. Então nessa semana levaram ao prefeito Luiz Américo Alves Aldana o projeto da Casa Abrigo Filhas de Maria. Ela supriria a falta de um espaço idealizado para atendimento às vítimas de violência doméstica, e atenderia toda a região do Vale do Caí.
Em seu gabinete, o prefeito recebeu a delegada Cleusa Tania de Oliveira Spinato, responsável pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), acompanhada pelo secretário de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, Leonardo Appel, da diretora de Assistência Social e Cidadania, Amália Harres e da presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), Carliane Pinheiro.
A idealização da casa de passagem é coordenado pelo Retiro Comunidade de Reabilitação Ocupacional (Recreo) em parceria com o Comdim e a Delegacia da Mulher. Esse abrigo garantiria a integridade física e psicológica de mulheres, e seus filhos menores, que sofreram algum tipo de violência e não tem outro lar para se acomodar.
As entidades defendem que, além da defesa, esse período tem importância resgatando e fortalecendo da autoestima. No projeto está previsto o atendimento de 18 mulheres simultaneamente, de forma segura e sigilosa em um imóvel localizado em Montenegro. A sugestão é que as prefeituras da região comprem as vagas de acordo com a necessidade de cada município, com repasse mensal do valor contratado.
O secretário declarou o compromisso de parceria assumido pela Administração Municipal. A primeira ação será visitar os outros prefeitos para sugerir apoio financeiro, através da criação de um consórcio para a compra de vagas. Appel informou que o local onde será a Casa já foi escolhido, mas não há um prazo para instalação. Da mesma forma, a Prefeitura ainda não fala em valores investidos, pois dependerá do número de cidades que aderirem.
