Em entrevista exclusiva ao Estúdio Ibiá, o delegado Fernando Branco, de Sapiranga, contou detalhes da confissão do assassinato do tenente Glaiton Contreira, comandante do Corpo de Bombeiros de Montenegro e de Taquari. O enteado confessou o crime, horas após o corpo do padrasto ser localizado, por volta das 19h dessa segunda-feira, 26, em uma área de mata em Sapiranga, cidade onde morava.
Segundo o delegado, ao prestar depoimento, o jovem caiu em contradição e acabou confessando ter planejado o assassinato. O rapaz de 25 anos disse que há duas semanas guardava restos de anestésicos, que sobravam de procedimentos no hospital onde estagiava. Na internet, ele pesquisou como matar uma pessoa utilizando uma faca. A buscas foram constatadas no histórico do celular dele.
No domingo, o padrasto emprestou o carro para o enteado e decidiu sair para caminhar. O jovem se ofereceu para dar carona até o local onde Contreira faria sua atividade física. No caminho, ele teria utilizado um pano molhado no anestésico para desacordar o padrasto. Em poucos segundo o tenente desmaiou e o enteado dirigiu até o local onde o corpo foi encontrado.
Lá, o tenente foi retirado do carro ainda com vida e colocado ao chão. Na sequência, uma faca foi usada para golpear o pescoço. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do acusado que responderá pelo crime de homicídio qualificado.
A motivação para o crime é a proposta de divisão do imóvel onde a família morava. Contreira estava em processo de separação, e o enteado não concordou com a parte que caberia a mãe dele.
Na edição impressa do Jornal Ibiá, mais detalhes sobre o crime que chocou o Estado.