A Polícia Civil do Espírito Santo investiga um homicídio ocorrido na última sexta-feira, dia 20, que teve como vítima um morador de Montenegro. Marcelo Hirsch, de 38 anos, residia na localidade de Rua Nova, no interior do município; e trabalhava como caminhoneiro para uma empresa de transportes de São Leopoldo. Ele teria sido atingido por uma facada desferida por um colega.
Conforme apurado pela Polícia, teria ocorrido um desentendimento em um posto de combustíveis localizado às margens da Rodovia Contorno, no município da Serra. Policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que foram acionados por volta de 21h para dar apoio ao Samu, sendo informados pela equipe médica de que a vítima não resistiu ao ferimento. Testemunhas informaram que o autor do homicídio ainda se encontrava no local, dentro de um caminhão, onde foi preso. De acordo com a Polícia, ele declarou que estava bebendo com amigos da empresa, quando se envolveu em uma discussão com um amigo de 36 anos. Durante a briga, pegou uma faca para se defender, mas a confusão teria sido interrompida por uma testemunha, que o levou até seu veículo.
Minutos depois, o suspeito diz que Marcelo, que não estava envolvido na briga, foi até o caminhão e teria desferido um soco no rosto do acusado, o qual reagiu com um golpe de faca no abdômen da vítima. Marcelo faleceu antes da chegada do Samu. Já o suspeito foi encaminhado para a Delegacia Regional da Serra, onde foi autuado em flagrante e recolhido ao sistema prisional.
Marcelo Hirsch foi velado e sepultado em Nova Santa Rita, onde tinha familiares. “Meu irmão não era de briga. Ele apenas foi acudir um colega e tentar apartar, mas foi alvejado por uma faca. Era uma pessoa de luz, alegre, brilhante, um provedor de sua família. Deixou uma filha de 8 anos e uma família que o amava demais”, lamentou uma das irmãs, Marceli. Ela cita que Marcelo se criou em Rua Nova, para onde foi ainda pequeno. Foi na localidade que viveu desde a infância, tendo colegas e amigos. “Desde que saiu do quartel trabalhava como caminhoneiro. Fazia o que amava”, completa.