Após a veiculação da notícia de que os cães e cavalos utilizados no policiamento da Brigada Militar seriam leiloados, a entidade veio a público esclarecer.
Uma nota assinada pelo Coronel Júlio César Rocha Lopes, chefe do Estado Maior da BM, afirma que a necessidade de otimizar o emprego desses animais foi identificada após a realização de estudos. “Tal estudo levou em consideração diversos aspectos técnicos, dentre eles as características locais e orçamentárias. Do ponto de vista técnico verificou-se que era necessário padronizar a forma de emprego, a raça dos animais envolvidos para que o resultado fosse o mais efetivo possível”, diz a nota.
Ele afirma que foram considerados os recursos humanos e materiais dispensados para manter os animais. “A medida adotada, e que será implementada, é de reestruturação e, em nenhum momento, essa ação trará prejuízos para a segurança pública dessas localidades, pelo contrário, potencializará e aperfeiçoará o emprego dos recursos nas regiões do Estado”.
Em alguns locais do Estado, todos os animais serão recolhidos, em outros, haverá redução no número de cães e cavalos. O emprego do policiamento montado e com cães ocorre de acordo com necessidades específicas. O comandante garantiu que, apesar da redução, a segurança pública não será prejudicada, pois trata-se de readequação do trabalho. O valor arrecadado será encaminhado para o Fundo da Segurança Pública do Estado e também será investido na Brigada.