O sol, cansado de ser culpado por tudo o que acontece – se está frio é culpa dele, se está calor é culpa dele – resolve tirar umas férias e sumir. Um menininho, enquanto isso, está ansioso por um passeio que faria no zoológico, mas tem a viagem cancelada pela ausência do astro. Resolve, então, ir atrás dele. Viajando o mundo em uma máquina voadora criada por seu professor, ele descobre que a falta do sol atrapalha muito mais do que apenas a sua ida ao zoológico.
Essa é a trama da peça “Desaparecimento do Sol” que, na semana passada, foi exibida para três escolas municipais da educação infantil. Toda apresentada com fantoches, a obra se usa de uma narrativa que é atrativa aos pequenos para abordar poluição, preservação da água e, principalmente, alertar sobre o aquecimento global.
Nas escolas, a atividade fazia parte da Semana Municipal do Meio Ambiente que seria semana passada. Com as atividades transferidas para ocorrerem nesta semana, as apresentações da peça, já previamente contratadas, foram mantidas nas datas originais. A exibição passou pela EMEI Adenillo Edgar Rübenich, na segunda-feira (4), pela EMEI Santo Antônio na manhã de sexta-feira (8) e, no mesmo dia, pela EMEI Adolfo Schüler na parte da tarde.
O “Desaparecimento do Sol” foi escrito e produzido pelo leopoldense João Felipe de Azevedo Pires. O artista é integrante do grupo Fantomania – Teatro de Bonecos e, sozinho, apresenta a história e dubla todos os personagens. A trama, ele conta, foi desenvolvida há mais de 20 anos e já apresentada em Montenegro em outras ocasiões. Na semana passada, as apresentações foram uma realização do Projeto Ecomeçar, da Hexion, em parceria com o Sesc. O evento teve apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.