Na 1ª Feira de Iniciação Científica da Emei Emma de Moraes, os alunos descobriram respostas as suas dúvidas
As crianças são naturalmente curiosas e, a partir desse interesse em novas descobertas, foram realizados trabalhos expostos na 1ª Feira de Iniciação Científica da Emei Emma Ramos de Moraes. A mostra ocorreu nesta quarta-feira, com a participação de meninos e meninas de zero a seis anos.
Durante um projeto sobre flores, as crianças do Jardim A plantaram couve-flor, mas perceberam que apareceu um bichinho que estava comendo as folhas. A professora Priscila Britz observa que elas tiveram curiosidade de saber mais sobre esse bichinho, o que resultou no trabalho intitulado a Lagarta da Couve Flor.
A vice-diretora Tatiele de Andrade Necher afirma que cada turma elaborou um trabalho de acordo com assuntos que surgiram no dia a dia da escola. Ela observa que desenvolver uma feira de ciências com crianças pequenas, como na faixa atendida pela Emei, requer utilizar assuntos bem práticos para despertar o interesse. Para Tatiele, o resultado final da feira foi excelente, envolvendo todas as turmas.
Até mesmo bebês do berçário participaram. No trabalho “Conhecendo as minhocas”, eles tiveram contato com a terra e com o bichinho, que chamou a atenção dos bebês ao se movimentar. O desenvolvimento do tema, pelas professoras Marta Hack e Luciana Rodrigues, incluiu histórias e músicas, nas quais a minhoca era o personagem principal. Com ajuda das educadoras e dos pais, as crianças fizeram minhocas de material reciclável e com massinhas de modelar.
Em As cores das Borboletas, as crianças do Maternal aprenderam sobre as cores, com orientação da professora Fernanda Filippsen Barreto. Esse foi o tema também de “Misturando as cores”, desenvolvido com as professoras Ana Paula Costa e Carmem Bairros, no qual a turma percebeu o que ocorre após a mistura de tintas coloridas.
Em “As patas da dona Aranha”, a turma do Maternal 1B aprendeu quantas pernas ela têm, para que servem e a necessidade de ter cuidado e não tocar no animal. A professora Fabiana Heldt observa que foi levada uma aranha dentro de um vidro para a sala de aula, além de fotos e histórias em que o animal era o personagem central, o que estimulou as crianças a aprenderem.
A semente de girassol em cima de uma mesa despertou a curiosidade de crianças, na faixa dos quatro anos, dando origem a outro trabalho, orientado pelas professoras Vanessa Sarmento e Maria Fátima Müller. Para desenvolvê-lo, os pequenos cultivaram a planta, acompanhando seu crescimento. O mel levou uma turma de crianças a pesquisar sobre abelhas e sua importância para o meio ambiente, juntamente com as professoras Emilene Silva de Souza Papalia e Eloisa Lima dos Santos.
Outra turma, com alunos de cinco e seis anos, pesquisou sobre o Lírio e percebeu que as vezes tem cheiro bom ou ruim. A professora Vanessa Sarmento observa que o bairro Estação, onde está inserida a escola, tem ruas com nomes de flores, incluindo a dos Lírios. As crianças questionaram o que era o Lírio e tiveram a resposta durante o desenvolvimento do trabalho, que incluiu plantar e observar o crescimento da flor.