1º Canta São João faz resgate de sucessos históricos da música brasileira

O Teatro Roberto Atayde Cardona está sendo palco do 1º Canta São João nesta sexta-feira, 13. Desde às 7h, a EET São João Batista está mobilizada em prol do evento, com apresentações com coreografias que visam resgatar músicas que tocaram o Brasil inteiro em décadas passadas. Com uma pequena pausa para o almoço, as atividades seguem até às 18h.

Vice-diretora, Lara Lampert, e João Batista, professor, apresentaram o evento

O evento está sendo ministrado pela vice-diretora, Lara Maria Lampert, e pelo professor de português e literatura, João Batista. João explicou que o Canta São João faz parte da Semana São João, um momento em que as atividades na escola são totalmente idealizadas e organizadas pelos estudantes, com apoio e mediação dos professores.  Os alunos ficam responsáveis por palestras e outros eventos que acontecem na instituição, além de terem o compromisso de entrarem em contato com os convidados.

“O Canta São João é um momento onde eles estão fazendo um olhar para os principais sucessos musicais, e também o contexto histórico social da época em que a música ou a banda foi sucesso. Isso também porque tem que ser significativo para eles. Não adianta simplesmente ter uma apresentação musical sem contextualizar aquele período e por que aquela apresentação foi importante”, explicou o professor. Para ele, promover eventos como esse no ambiente escolar é fundamental. “A importância é justamente fazer com que o aluno e a aluna entendam que, embora nós vivamos uma modernidade líquida, fluída, é importante recuperar valores que ficaram para trás, que fizeram parte da vida dos pais, dos avós deles. Aqui nós temos Elvis Presley, Beatles. Então, eles recuperarão esses momentos e o contexto histórico que eles não viveram, mas os pais e os avós viveram”, comentou.

Eles que organizam

Pela manhã, as turmas 132 e 134, do 3º ano, apresentaram, respectivamente, coreografias das músicas Eduardo e Mônica, de Legião Urbana, e Ragatanga, do Grupo Rouge. Bruno Kremer de Araújo, de 17 anos, da turma 132, e Daniela Machado Koch, de 17 anos, da turma 134, explicaram sobre como foi a preparação para as performances. “A proposta das apresentações, do local, foi da escola, mas as músicas foram sorteadas para cada turma. Todo o resto que não envolve estrutura para as apresentações, foi nossa. Nós ficamos responsáveis pelo figurino, pelas coreografias, pela organização como um todo dessas nossas apresentações”, explicou Bruno. “Desde que ficamos sabendo que teríamos esse evento nós tivemos três semanas pra ensaiar. E como a nossa apresentação conta uma história, como é a música do Eduardo e Mônica, foi algo mais demorado, mas que conseguimos reproduzir bem no palco”, finalizou o jovem.

turma 132 ficou responsável por apresentar a música Eduardo e Mônica, de Legião Urbana

Uma das alunas dançarinas da apresentação Ragatanga, Daniela aproveitou para falar sobre a rotina de ensaios das apresentações. “O ensaio a gente teve em períodos de aula. Eles eram cortados em períodos, uns cinco, seis, mas não tudo em um dia. Eles eram divididos durante a semana”, explica. Ela também agradeceu a escola por realizar eventos como este. “Eu acho que isso também ajuda a gente a se desinibir, porque querendo ou não a gente vai precisar disso na nossa vida profissional. É uma grande influência que é bem importante que a escola oferece pra nós”, finaliza.

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