Aos 15 anos, CTI Braskem produz itens até para estação espacial

O Centro de Tecnologia e Inovação (CTI) da Braskem, no Polo Petroquímico de Triunfo, completa 15 anos com uma série de inovações que levam o nome da região não apenas para outros países, mas até para o Espaço. Astronautas da Estação Espacial Internacional (EEI) começaram a imprimir suas próprias ferramentas usando o plástico verde — polímero produzido a partir do etanol da cana-de-açúcar cuja tecnologia partiu do CTI.

Segundo a Braskem, no futuro os astronautas poderão reciclar os resíduos no Espaço mediante parceria com uma empresa americana. O ciclo reverso, em que o plástico já utilizado retorna à cadeia produtiva e gera novas peças, é outro objeto de desenvolvimento do CTI, que tem na busca pela sustentabilidade um de seus propósitos.

Nos últimos cinco anos, a petroquímica investiu R$ 1,3 bilhão em inovação. Possui laboratórios nos Estados Unidos, México e Alemanha, mas é no polo que fica uma parte significativa dessa estrutura. Das mais de 300 pessoas que fazem parte do ambiente de inovação da multinacional, cerca de 180 atuam em Triunfo. Em 15 anos, mais de mil patentes foram registradas pela Braskem — resultado que teve grande contribuição do CTI.

De 2013 a 2016, mais de 50 novos produtos foram acrescentados ao portfólio, com diferentes aplicações que atendem a diversos tipos de indústria.
Materiais usados em automóveis, por exemplo, precisam ser leves e resistentes, com isolamento térmico e acústico. Já as resinas utilizadas em calçados devem priorizar conforto, flexibilidade e leveza. Desde 2002, a unidade vem desenvolvendo produtos pioneiros no mercado, como os polímeros inteligentes, isto é, embalagens plásticas que mudam de cor para indicar quando um alimento estraga.

“O CTI já foi inaugurado como um centro de muita relevância para o setor químico e, ao longo dos 15 anos, através de investimentos e integração de empresas, foi crescendo. Procuramos trabalhar com produtos inovadores para a indústria química. Queremos contribuir para moldar a indústria química do futuro”, afirma o gerente de Inovação & Tecnologia responsável pelo CTI, Alessandro Cauduro.

Desde o início de 2017, uma nova visão de atuação global interliga as unidades de P&D no Brasil, Estados Unidos, México e Alemanha. Projetos são desenvolvidos em conjunto e o intercâmbio entre os laboratórios tem sido estimulado para permitir a livre circulação de informação e a troca de conhecimento entre diferentes regiões do mundo.

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Entre as várias aplicações que desenvolve, a empresa enxerga o potencial da impressão 3D e desenvolve resinas adaptadas a este tipo de tecnologia, que permite a produção de protótipos sem a necessidade de moldes, produções personalizadas — como próteses, por exemplo — e confecções em pequena escala. É o caso dos astronautas da Estação Espacial Internacional. A meta é a Braskem conquistar o protagonismo mundial no mercado de impressão 3D.

O CTI em números
— 15 laboratórios
— 6 plantas-piloto que operam 7 dias por semana, 24 horas por dia
— Em torno de 180 profissionais
— Cerca de 700 mil análises realizadas ao longo destes 15 anos
— Mais de 450 clientes da Braskem utilizam o suporte técnico do CTI para realizar suas inovações e melhorias

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