A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no Diário Oficial da União do dia 5, a nova tabela com o preço mínimo do frete. Ela é uma das mais polêmicas decisões do governo federal para dar fim à paralisação dos caminhoneiros, ao estabelecer um valor mínimo para os contratos de transporte.
Essa atualização acontece para abarcar os custos extras com o aumento do Diesel que, nas refinarias, foi ajustado em 13% – representando um acréscimo médio de R$ 0,27 na bomba dos postos.
A atualização no preço do combustível ocorreu na sexta-feira, 31, e a ANTT vinha enfrentando considerável pressão para divulgar a nova tabela, conforme foi acertado com os motoristas no movimento de maio. Algumas lideranças chegaram a apontar para uma nova paralisação, caso o novo preço mínimo do frete não fosse estipulado.
No país, apesar de comemorarem a conquista da tabela – que estabelece um piso para abarcar despesas e as condições mínimas de trabalho – os caminhoneiros ainda enfrentam o desafio de fazer o preço valer. Como contaram alguns motoristas entrevistados pelo Jornal Ibiá na edição da última terça-feira, dia 4, muitas das empresas contratantes, mesmo que a lei diga o contrário, ainda recusam o tabelamento em prol da livre negociação. Em Brasília, muitos grupos de empresários ainda contestam a medida. O diesel seguirá sendo ajustado mensalmente até dezembro.