Via 2 é preocupação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da Unimed

Os acidentes de trânsito na Avenida Júlio Renner, a Via 2, acabaram virando tópico da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Unimed recentemente, com a constatação do risco trazido para os funcionários da instituição no trecho em frente ao hospital. Neste ano, quatro ocorrências foram registradas envolvendo membros da equipe. Com isso, um ofício foi encaminhado à Câmara de Vereadores, possibilitando uma reunião entre a empresa e a administração pública, que ocorreu na semana passada em busca de soluções.

Instalação em outro local, com formato elevado, é sugestão para o problema com a faixa de pedestres

Os dois principais focos de queixa são a ausência de um efetivo controle de velocidade no trecho, que deveria ser de 40 km/h; e a localização de um retorno no meio da descida, que também é uma curva, abaixo do hospital – no sentido Timbaúva/Centro -, com um recuo pequeno e de pouca visibilidade. “É um área de saúde e que deve ter uma prioridade”, comenta o técnico de segurança do trabalho da Unimed, Gilmar Moraes, sobre a necessidade de correções. Ele aponta que, nos horários de pico, por volta das 8h, 12h e 18h, o fluxo de carros, funcionários e pedestres agravam a chance de acidentes.

Pelos registros da Cipa, envolvendo funcionários da instituição, em janeiro houve uma queda de moto no retorno; em maio, um atropelamento na faixa de segurança – onde um veículo parou para a travessia, mas outro, na segunda faixa, seguiu andando e atingiu a vítima -; em agosto, um carro bateu na traseira de outro para desviar de um terceiro veículo que fazia o retorno; e, em outubro, outro atropelamento ocorreu, dessa vez fora da faixa de segurança. Foram estes dados que, apresentados pela Comissão, possibilitaram a reunião, posta em pauta na Câmara pelo vereador Cristiano Braatz (PMDB).

Participaram dela, na manhã do dia 11, o vereador, representantes da Unimed, um morador das proximidades, o Secretário de Obras do município, Argus Machado, e o Diretor de Trânsito, Airton Vargas. Além dos registros oficiais e das reclamações, algumas fotos feitas por Gilmar também foram apresentadas. Junto da atual presidente da Cipa, Tatiani da Silva, ele trouxe o agravante de que, por se tratar de uma área hospitalar, com pessoas doentes e que precisam de maior ajuda, inclusive o lado emocional dos indivíduos deve ser levado em conta na busca de uma solução de segurança mais efetiva. No trecho, outras empresas, uma parada de ônibus e um ponto de táxi aumentam ainda mais o movimento.

Batida traseira foi um dos registros envolvendo funcionários do hospital

Das propostas oferecidas pelos responsáveis na Câmara está o fechamento do retorno no local atual e a possibilidade de abertura de um novo, antes da descida, apenas para uso das ambulâncias – será cronometrado o tempo de ida até a rótula com a Av. Ernesto Popp para que se verifique esta necessidade. Também, o reposicionamento e a colocação de faixas de segurança elevadas, que agirão como quebra-molas, forçando a diminuição da velocidade.

Frequentadora do trecho e temerária no momento de atravessar, Tatiani, da Cipa, fica na expectativa da efetividade das sugestões. “Eles mostraram bastante interesse. Tem que ver se vai funcionar”, aponta. Contatada, a Administração Municipal não se posicionou até o fechamento da reportagem com datas específicas para a análise local e as resoluções propostas.

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