Por ao menos três dias, equipes da prefeitura de Montenegro trabalharão nas pistas laterais da RSC-287 que dão acesso aos bairros Centro e Santo Antônio. Há interrupção no trânsito. É um serviço emergencial proveniente de acordo entre o Município e o Estado, verdadeiro responsável pelas alças, mas que sequer tem prazo para iniciar a recuperação das pistas centrais.
Está sendo usado “asfalto usinado a quente para aplicação a frio”, cujo manuseio com pá – e até socando com os pés – parece precário. Mas os servidores garantem a qualidade do material, afirmando que é fabricado justamente para este tipo de intervenção rápida e pontual. Já para o “trevo do posto Ipiranga” o plano é realizar uma recuperação total do piso. Neste ponto, na semana passada, um empresário de transporte de carga teve a iniciativa de depositar brita para amenizar a buraqueira.
Enquanto isso, na rodovia as placas já foram colocadas, mas a manutenção do pavimento entre os quilômetros zero e sete (trevos do Shell e Frigonal) não iniciou. A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) explicou que isso é feito logo que a licitação define a empresa vencedora, e não no começo da obra. E devido à demora noeste processo de contratação, agora é preciso readequar o projeto de engenharia, e, consequentemente, cláusulas técnicas e legais do contrato.
A licitação foi vencida pela Encopav Engenharia, orçada em R$ 1.526.936,35, com prazo de finalização em seis meses após seu início. Será feita uma avaliação e cada problema receberá um tipo de obra para sana-lo. Já as “valetas” feitas no acostamento da via, na altura do bairro Senai, são drenagens, e que não fazem parte deste projeto.
